Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Tecnologia

- Publicada em 08 de Outubro de 2017 às 21:29

Oracle assume postura mais agressiva para crescer em cloud

Mark Hurd, CEO da companhia, destacou as vantagens da ferramenta

Mark Hurd, CEO da companhia, destacou as vantagens da ferramenta


ORACLE/DIVULGAÇÃO/JC
Dez anos depois de tomar a decisão de construir a nuvem Oracle, a multinacional reforça o seu portfólio e se posiciona de forma mais agressiva para brigar por esse mercado. A promessa é oferecer preços atrativos e garantir que as empresas migrem as suas soluções para uma plataforma mais completa e automatizada, com base na tecnologia de Machine Learning.
Dez anos depois de tomar a decisão de construir a nuvem Oracle, a multinacional reforça o seu portfólio e se posiciona de forma mais agressiva para brigar por esse mercado. A promessa é oferecer preços atrativos e garantir que as empresas migrem as suas soluções para uma plataforma mais completa e automatizada, com base na tecnologia de Machine Learning.
"Somos a empresa com crescimento mais rápido em cloud - acima da Microsoft e da Amazon. Hoje em dia, vendemos mais cloud que qualquer outro player do mercado", revelou o CEO da Oracle, Mark Hurd, durante o Oracle OpenWorld 2017, que aconteceu na semana passada em São Francisco (EUA). A receita de cloud no primeiro trimestre do ano fiscal de 2018 da Oracle cresceu 51%, chegando a US$ 1,5 bilhão - o total de receitas teve alta de 7%, ficando em US$ 9,2 bilhões.
Hurd fez algumas previsões para o mercado. Até 2025, 100% do desenvolvimento e dos testes de aplicativos serão realizados na nuvem; 80% dos orçamentos de Tecnologia da Informação (TI), gastos em serviços na nuvem; e todos os dados das empresas, armazenados nessas plataformas. "Cloud significa menos custo, mais capacidade de inovação, segurança e a inserção de tecnologias emergentes."
Entre as companhias que usam essas soluções estão desde jovens operações, como Lify, Bloom Energy e Stripe, até players tradicionais, como FedEx, a cidade de São José, capital do Vale do Silício, e a GAP, que também detém as marcas Old Navy, Athleta e Banana Republic. "Estamos descobrindo novas maneiras de oferecer mais funcionalidades para tornar o nosso o negócio ágil e com menos custos. E a Oracle tem nos apoiado nisso", comenta o vice-presidente de serviços empresariais e transformação da FedEx Services, Chris Wood.
A estratégia de nuvem da Oracle é ter uma oferta cada vez mais completa, com as suas quatro linhas de produtos em cloud - SaaS, PaaS, IaaS e DaaS - para que os clientes se movam para a nuvem ou iniciem as suas operações já nesse ambiente. Sem falar na possibilidade de adicionar tecnologias como Inteligência Artificial, Machine Learning, Internet das Coisas (IoT) e Blockchain.
Os lançamentos abrem novas oportunidades, ressalta o vice-presidente da América Latina, Luiz Meisler. "Sempre falamos em Inteligência Artificial e Machine Learning, mas nunca tivemos isso claramente aplicado no nosso próprio negócio. É uma grande ruptura", diz. Ele cita o caso do Oracle 18c Autonomous Database, o mais impactante dos anúncios feitos pela companhia durante o evento.

Empresa lança novas soluções de IoT e Blockchain

Para incentivar que os clientes aproveitem as tecnologias emergentes do mercado, como Internet das Coisas (IoT), Blockchain e Inteligência Artificial (IA), a Oracle anunciou diversas novas ferramentas. Uma delas é o Oracle Blockchain Cloud Service, plataforma de blocos de classe empresarial com a maior escalabilidade e segurança. O sistema fornece aos clientes provisionamento rápido e operações simplificadas com monitoramento interno, backup contínuo e recuperação pontual.
O outro anúncio foi o Oracle AI Plataform Cloud Service, voltada para Inteligência Artificial. A ideia é ajudar os desenvolvedores a criar e implementar rapidamente serviços avançados de IA corporativa na nuvem.
"A nossa ambição é usar a Tecnologia da Informação de uma nova forma, para assim transformar as empresas e o mundo. Estamos apresentando novas capacidades para permitir que qualquer pessoa dependa apenas de um browser de internet para viabilizar as suas ideias criativas", afirma o presidente de desenvolvimento de produtos da Oracle, Thomas Kurrian.

América Latina acelera adoção com novo data center

Novidades foram anunciadas durante o Oracle OpenWorld

Novidades foram anunciadas durante o Oracle OpenWorld


PATRICIA KNEBEL/ESPECIAL/JC
Na América Latina, a fase de despertar o interesse dos clientes para cloud já passou. "O momento agora é de adoção", analisa o vice-presidente sênior de Transformação de TI da Oracle na América Latina, Andrés Prieto. "A nossa perspectiva para os clientes é que eles tenham uma solução simples de ser implementada, com um custo interessante e usando a tecnologia mais avançada possível", afirma. A empresa tem mais de 1 mil clientes de nuvem na América Latina, e cerca de 1,3 mil projetos em andamento.
A estratégia vai ser reforçada com o lançamento, neste mês, do segundo data center da Oracle no País, que vai atender a toda América Latina. "É uma decisão importante para a nossa estratégia de ter uma solução 100% escalável para os clientes", conta o presidente da Oracle Brasil, Rodrigo Galvão.
Ele cita outra novidade apresentada durante o Oracle OpenWorld e que simplifica a forma de comercializar soluções em cloud: o Bring Your Own Licence (Byol). "Os clientes que tiverem banco em dados on premise vão poder trazer a mesma licença para rodar em cloud, via Platform as a Service (PaaS). Ao fazer isso, passarão a ter um custo único de serviço."
O modelo de negócios de compra de tecnologia mudou com a chegada de cloud e, no caso da Oracle, abriu a possibilidade de a empresa, reconhecida por vender para grandes corporações, crescer também em outros nichos do mercado. "Antes, o cliente Oracle precisava comprar licenças e hardware, se comprometer com o custo de suporte e contratar pessoas. O custo disso era inviável para as Pequenas e Médias Empresas (PMEs)", admite o vice-presidente da América Latina, Luiz Meisler.
No mundo cloud, os custos de gente, hardware e infraestrutura estão todos juntos e podem ser pagos conforme o consumo. "Somos mais eficiente e baratos na nossa oferta de cloud. Contratualmente, garantimos a metade do preço", conta, citando o anúncio feito durante o evento por Larry Allison.