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Economia

- Publicada em 05 de Outubro de 2017 às 19:52

Privatização da Eletrobras não está vinculada ao Novo Mercado

Diante de um possível atraso no cronograma de privatização da Eletrobras, o governo federal desistiu de associar aos planos de privatização da companhia uma migração ao Novo Mercado da bolsa, disse, nesta quinta-feira, Paulo Pedrosa, ministro de Minas e Energia em exercício.
Diante de um possível atraso no cronograma de privatização da Eletrobras, o governo federal desistiu de associar aos planos de privatização da companhia uma migração ao Novo Mercado da bolsa, disse, nesta quinta-feira, Paulo Pedrosa, ministro de Minas e Energia em exercício.
"Nosso entendimento é que levar a Eletrobras ao Novo Mercado, na visão atual, ampliaria o cronograma e comprometeria os prazos que nós queremos. Então, possivelmente, isso será uma obrigação para o novo investidor, e não uma condição prévia ao leilão", disse Pedrosa.
A finalização da modelagem do processo de privatização da Eletrobras deve ocorrer até o início do próximo ano. O governo trabalha de forma concatenada para editar, até o final do ano, duas medidas provisórias, uma com a nova modelagem do setor elétrico e a outra relacionada especificamente à privatização da Eletrobras.
"É possível que haja um delay (atraso) de 10 a 15 dias entre um e outro movimento. Mas eles estão sendo trabalhados em conjunto. Todo o modelo é coerente apontando na direção de um setor elétrico melhor para a sociedade", disse Pedrosa, pouco antes de participar de um evento da Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Energia Elétrica.
Maior elétrica do País, a Eletrobras é responsável por mais de 32% da geração e quase metade das linhas de transmissão do nosso sistema integrado, que promove as transferências de energia de uma região para outra do País.
Devido à complexidade da iniciativa, Pedro Pedrosa informou que o governo tem trabalhado em conjunto com os ministérios da Fazenda, do Planejamento e com a Secretaria Executiva do Plano de Parcerias de Investimentos. "Nós vamos conseguir consolidar todo o processo ate o início do próximo ano. Consolidar significa definir o modelo, definir a proposta e, muito possivelmente, formalizar com a Eletrobras a contratação do processo. A operacionalização se dará ao longo do tempo. Isso ainda está sendo definido. Mas o importante é essa clareza em relação ao processo", disse o ministro interino.
Segundo Pedrosa, a mudança do modelo do setor elétrico é importante para a privatização da empresa, porque "vai dar a previsibilidade no cenário que os investidores precisam ter para participar do movimento da Eletrobras".
 
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