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Economia

- Publicada em 04 de Outubro de 2017 às 12:34

Custos industriais crescem 0,8% no 2º tri, puxados pelo custo tributário, aponta CNI

O custo com pessoal subiu 2,4% no período

O custo com pessoal subiu 2,4% no período


MARCO QUINTANA/JC
Agência Estado
Os custos industriais cresceram 0,8% no segundo trimestre deste ano, na comparação com os três primeiros meses do ano, quando desconsiderados os efeitos sazonais. Em relação ao segundo trimestre de 2016, a alta é de 0,9% no índice. O dado é da pesquisa Indicador de Custos Industriais, divulgada nesta quarta-feira (4) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Os custos industriais cresceram 0,8% no segundo trimestre deste ano, na comparação com os três primeiros meses do ano, quando desconsiderados os efeitos sazonais. Em relação ao segundo trimestre de 2016, a alta é de 0,9% no índice. O dado é da pesquisa Indicador de Custos Industriais, divulgada nesta quarta-feira (4) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
O indicador de custos industriais é formado por custos tributários, custos com capital de giro e com a produção. O componente que teve maior impacto no indicador no trimestre foi o custo tributário, com aumento de 3,5%. Segundo a CNI, "associado ao alto peso desse componente no custo total", houve uma influência de alta no indicador total. A pesquisa não detalha os fatores que levaram à alta do custo tributário.
O custo com produção teve alta de 0,5% em igual período. O custo de produção leva em conta o custo com pessoal, que subiu 2,4% no período; o custo com energia, que teve retração de 1,1%; e o custo com bens intermediários, que ficou estável no trimestre.
Dentro do custo com bens intermediários, o custo com intermediários nacionais caiu 0,9%, enquanto o custo com produtos intermediários importados, influenciado pela desvalorização do real no segundo trimestre, subiu 5,8%. A CNI destaca que o peso dos produtos domésticos no custo total é superior ao peso dos intermediários importados. Por isso, a queda compensou o aumento dos importados.
O crescimento do indicador de custos industriais também foi minimizado pela queda de 7,5% no custo com capital de giro. A entidade avalia que o movimento de redução das taxas de juros, com a redução da Selic, continua a se refletir no custo de capital de giro. Na comparação com o segundo trimestre de 2016, o custo com capital de giro acumula queda de 19,5%.
Além da alta de 0,8% os custos industriais no trimestre, houve uma retração de 0,8% nos preços dos produtos manufaturados no Brasil. Isso, na avaliação da CNI, indica uma perda de margem de lucro pelas empresas industriais no trimestre. Apesar disso, destaca a CNI, a indústria ainda apresenta aumento na margem de lucro em relação ao segundo trimestre de 2016. Nessa base de comparação, o aumento do custo industrial foi de 0,9% e do preço dos manufaturados de 1,2%.
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