Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Cultura

- Publicada em 19 de Outubro de 2017 às 14:47

Exposição que explora as profundezas do oceano inicia nesta quinta em Porto Alegre

Os animais da zona abissal emitem luz própria (representada na foto) para atrair suas presas

Os animais da zona abissal emitem luz própria (representada na foto) para atrair suas presas


JOÃO MATTOS /DIVULGAÇÃO/JC
Bárbara Lima
O fundo do oceano é lar para diversas criaturas que sobrevivem em condições extremas de pressão e temperatura. Para despertar a curiosidade sobre essas misteriosas formas de vida, a exposição Mundo Abissal, que abre as portas nesta quinta-feira (19), no terceiro piso do Shopping Praia de Belas, em Porto Alegre, junta tecnologia e arte em um ambiente imersivo, com efeitos sonoros, visuais e sensitivos para envolver os visitantes.
O fundo do oceano é lar para diversas criaturas que sobrevivem em condições extremas de pressão e temperatura. Para despertar a curiosidade sobre essas misteriosas formas de vida, a exposição Mundo Abissal, que abre as portas nesta quinta-feira (19), no terceiro piso do Shopping Praia de Belas, em Porto Alegre, junta tecnologia e arte em um ambiente imersivo, com efeitos sonoros, visuais e sensitivos para envolver os visitantes.
A zona abissal compreende a faixa entre 3 mil e 6 mil metros abaixo da superfície do oceano. Nesta área onde a luz solar não chega, animais como a lula gigante – que possuí cerca de 14 metros de comprimento- se adaptaram completamente às condições adversas para sobreviver. A lula gigante, assim como outras espécies que vivem nessa situação, emite luz própria, denominada bioluminescência, capaz de fazer a comunicação entre os organismos vivos e atrair presas. Na exposição Mundo Abissal, essa característica é simulada através de garrafas com água tônica e luz negra, além de luzes de LED posicionadas sobre a representação do animal.
Percorrendo as instalações, os visitantes também terão a sensação da corrente marítima na região e vão presenciar a simulação, de forma artística, da chuva de partículas que ocorre na zona abissal, quando restos orgânicos caem das camadas superiores, entre outras atrações. Para o idealizador do projeto, o argentino Rodrigo Nascimento, a exposição é "uma representação artística que não segue fielmente a realidade, mas que busca instigar as pessoas a procurarem um pouco mais sobre a zona abissal, a olharem mais para o planeta".
Nascimento também disse que a instalação questiona o cenário artístico da capital gaúcha e a comodidade dos fornecedores de materiais. “Esse projeto mostra que Porto Alegre pode, sim, inovar, não é só São Paulo. Ela [a exposição] também tira os fornecedores da zona de conforto. Alguns fornecedores arregalavam os olhos quando pedíamos algo como esses motores que movem as medusas. Temos que parar de ver a tecnologia somente para a indústria e voltar o olhar também para a arte", afirmou. 
A exposição vai até o dia 29 de outubro, de segunda a domingo das 13h às 21h. O valor da entrada é de R$ 10.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO