Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Repórter Brasília

- Publicada em 30 de Outubro de 2017 às 22:42

Governo reformista

"É ridículo essa coisa de o PT querer empurrar as decisões para frente", afirmou o deputado federal gaúcho Jerônimo Goergen (PP), enfatizando que "chega de o governo gastar dinheiro. Espero que, a partir de agora, o governo cuide um pouco da gestão". Segundo o parlamentar, na agenda positiva, o governo vem com as Propostas de Emenda à Constituição (PECs) das reformas. Ele acentua que "o presidente Michel Temer (PMDB) quer caracterizar o governo dele como reformista". Na opinião de Goergen, "não há chance de passar na Câmara a reforma da Previdência, a não ser que gaste cinco vezes mais do que gastou para se salvar (do processo de impeachment)". O deputado comenta que Temer está achando que "vai apostar no mercado, com o empresariado fazendo pressão em cima dos parlamentares para votar. O que acho que pode acontecer é o governo colocar as propostas em votação de qualquer jeito, só para dizer que a parte dele ele fez, independentemente de aprovar ou não. Isso é uma possibilidade, mas não passa".
"É ridículo essa coisa de o PT querer empurrar as decisões para frente", afirmou o deputado federal gaúcho Jerônimo Goergen (PP), enfatizando que "chega de o governo gastar dinheiro. Espero que, a partir de agora, o governo cuide um pouco da gestão". Segundo o parlamentar, na agenda positiva, o governo vem com as Propostas de Emenda à Constituição (PECs) das reformas. Ele acentua que "o presidente Michel Temer (PMDB) quer caracterizar o governo dele como reformista". Na opinião de Goergen, "não há chance de passar na Câmara a reforma da Previdência, a não ser que gaste cinco vezes mais do que gastou para se salvar (do processo de impeachment)". O deputado comenta que Temer está achando que "vai apostar no mercado, com o empresariado fazendo pressão em cima dos parlamentares para votar. O que acho que pode acontecer é o governo colocar as propostas em votação de qualquer jeito, só para dizer que a parte dele ele fez, independentemente de aprovar ou não. Isso é uma possibilidade, mas não passa".
Apagando o rastro
Na avaliação de Jerônimo Goergen, alguns deputados afirmam que vão votar as reformas em favor do governo justificando que "é bom que ponha em votação, porque a gente vota contra e apaga o rastro deixado na votação da denúncia contra o presidente realizada na Câmara. Votar a reforma da Previdência, e votar contra, pode limpar a votação anterior e diminuir o desgaste", comentou. Na opinião de Jerônimo Goergen, a reforma tributária é menos desgastante, "mas acho que nenhuma delas tem força para ser aprovada". Para o parlamentar, "na agenda positiva, alguma coisa deveria mudar o sistema todo. Não se sabe o que o governo pensa em fazer. O governo precisa ter um planejamento, e não tem neste momento", assinalou.
Verde e amarelo
O deputado federal gaúcho Onyx Lorenzoni (DEM), do Grupo Parlamentar Independente, afirmou que a denúncia contra o presidente Temer foi barrada na Câmara, "mas ninguém vai deter a onda de mudança que vem no próximo ano". Segundo o parlamentar, o Brasil vai "desentortar". A mudança tem nome e sobrenome: Jair Messias Bolsonaro (PSC), "para o Brasil deixar de ser vermelho, desentortar e voltar a ser verde e amarelo".
Brasil livre
Na avaliação do deputado federal gaúcho Darcísio Perondi (PMDB), vice-líder do governo na Câmara dos Deputados, a rejeição da denúncia, no Legislativo, dá força para que o presidente continue trabalhando e avançando nas reformas necessárias, como a da Previdência e a tributária. Para Perondi, um dos parlamentares mais engajados na defesa de Temer, "foi muito bom para o Brasil ter encerrado esse triste capítulo da política brasileira, um conluio entre corporações públicas egoístas, opulentas e individualistas, que se uniram contra o presidente".
Deputados escondidos
O deputado Darcísio Perondi ainda criticou duramente deputados da oposição, formada por partidos como PT, PCdoB, Rede, PSOL e PDT, que tentaram evitar o quórum em plenário, na votação. "Eles se esconderam nos banheiros do salão verde da Câmara e nos seus gabinetes. Esta oposição está envergonhada, inibida, constrangida e, principalmente, acovardada. Não pensa no Brasil e no bem-estar dos brasileiros", completou.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO