Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Repórter Brasília

- Publicada em 03 de Outubro de 2017 às 23:56

Reforma política

Alceu Moreira

Alceu Moreira


MARCO QUINTANA/JC
A reforma política fica cada vez mais distante das eleições de 2018. Mas, como afirma o deputado federal gaúcho Alceu Moreira (PMDB), na política, sempre há pauta, assim como há esperança. O parlamentar lembra que o que falta discutir, na verdade, é o distritão e o fundo. "Esse é um ponto vencido, não vamos conseguir concluir o acordo, não tem mais prazo." Segundo Alceu Moreira, no Rio Grande do Sul, o PMDB tem posição contrária ao fundo público. Quanto ao distritão, não é uma questão fechada, e acrescenta: "imagina, como é que (os deputados) Jones Martins e Mauro Pereira (ambos PMDB) vão votar a favor do distritão, se eles estão aqui exatamente porque não tem o distritão. As outras questões que já foram votadas, que é exatamente o fim das coligações e cláusulas de barreira a partir de 2020, foram um avanço. Gostaria muito que as coligações não fossem proibidas para esta eleição", assinalou.
A reforma política fica cada vez mais distante das eleições de 2018. Mas, como afirma o deputado federal gaúcho Alceu Moreira (PMDB), na política, sempre há pauta, assim como há esperança. O parlamentar lembra que o que falta discutir, na verdade, é o distritão e o fundo. "Esse é um ponto vencido, não vamos conseguir concluir o acordo, não tem mais prazo." Segundo Alceu Moreira, no Rio Grande do Sul, o PMDB tem posição contrária ao fundo público. Quanto ao distritão, não é uma questão fechada, e acrescenta: "imagina, como é que (os deputados) Jones Martins e Mauro Pereira (ambos PMDB) vão votar a favor do distritão, se eles estão aqui exatamente porque não tem o distritão. As outras questões que já foram votadas, que é exatamente o fim das coligações e cláusulas de barreira a partir de 2020, foram um avanço. Gostaria muito que as coligações não fossem proibidas para esta eleição", assinalou.
Tudo pode acontecer
Para Alceu Moreira, "tudo pode acontecer, porque o Congresso é uma casa em que se constroem acordos, tudo pode acontecer rapidamente", e deu um exemplo: "se vota uma lei de manhã aqui e de tarde no Senado. Pode, tendo acordo, tudo pode acontecer, tem é que produzir o acordo". E disse que o que o Congresso vai discutir, "sem sombra de dúvidas, com prioridade, a questão política, esta vai ser a pauta". Segundo o deputado, a pauta de fundo é a denúncia contra o presidente Michel Temer (PMDB). "Com certeza, nesta quarta-feira, vai ser lida a defesa do presidente da República; e, certamente começam a contar as sessões para a apresentação do relatório, e isso monopoliza a discussão no Congresso."
Denúncia contra Temer
Para o parlamentar, a denúncia não avança, "até porque ela é cúmplice; e, se a primeira já era inepta; esta, na verdade, é um coquetel da outra. O (ex-procurador-geral) Rodrigo Janot conseguiu juntar alhos com bugalhos e montou um Frankenstein; a denúncia é completamente inepta, ainda mais por conta das últimas oitivas, que saíram mostrando claramente que esta era a intenção do procurador; é uma desmoralização". Segundo o deputado, além disso, o que se tem que perceber é o seguinte: "a saída do Michel Temer só gera para o País problema. Imagina a gente ter a irresponsabilidade de ter um presidente até março, outro até junho e outro em outubro", avaliou.
Discurso de oposição
Ainda na opinião do parlamentar, "por mais que se tenha má vontade com o presidente, não é possível uma mudança: a economia está se encontrando, e não há nada acontecendo na República. Até porque o processo contra o presidente, se não acontecer agora, vai acontecer no dia 2 de janeiro de 2019, quando ele deixar de ser presidente. Quer dizer, ninguém está sepultando ou arquivando definitivamente a denúncia; não. Retirar o presidente pode servir de discurso para a oposição, mas seguramente não é bom para o País".
 
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO