Dia do Professor

Mais um Dia do Professor transcorreu sem que os mestres das redes públicas tivessem motivos para festejar a sua data. O desestímulo brota de fontes diversas. Uma delas, a sempre mais comentada, é a baixa remuneração dos profissionais que todos dizem reconhecer que se trata de elevada relevância social. No discurso, generalizadamente, demonstram grande apreço pelo trabalho desenvolvido pelos educadores, mas para por aí. Os protestos, as paralisações e as greves reivindicatórias caíram na vala comum, já não surtindo mais nenhum efeito positivo na rotina dos mestres. Pouquíssimos são aqueles que ainda apoiam qualquer ato que implique em inegáveis prejuízos, momentâneos ou definitivos, para alunos ou algum de seus responsáveis. A qualidade do ensino público não é das melhores e, diante do quadro de sucateamento das escolas governamentais pelo País afora, o que se vê são as mazelas aumentadas a cada nova avaliação do setor educacional, com exceções. Governantes, alunos e pais, façam algo antes que seja tarde demais. (Roberto Fissmer, professor)