A Mercedes-Benz do Brasil desembolsará R$ 2,4 bilhões em investimentos no País no período de cinco anos, entre 2018 e 2022. A cifra será destinada à continuidade da modernização das fábricas de caminhões e chassis de ônibus de São Bernardo do Campo (SP) e Juiz de Fora (MG). O montante também envolve a melhoria contínua dos veículos comerciais da marca e o desenvolvimento de novos produtos e de tecnologias em serviços e conectividade. Adicionalmente, mais R$ 70 milhões estão sendo aplicados pela empresa na construção do Campo de Provas de caminhões e ônibus na cidade de Iracemápolis (SP), a inaugurar no primeiro semestre de 2018, que terá o status de maior e mais completo do Hemisfério Sul. A Mercedes-Benz projeta crescimento de 20% nas vendas de caminhões no Brasil em 2018, impulsionado, sobretudo, pelo agronegócio e pela mineração. Segundo a empresa, o cenário macroeconômico de inflação sob controle e juros mais baixos incentivará clientes a renovar e ampliar suas frotas.
Alteração de comando
Desde o dia 1 de outubro, Pablo Di Si, até então presidente e CEO da Volkswagen Argentina, assumiu a posição de presidente e CEO da empresa na região que engloba as Américas do Sul e Central e o Caribe, acumulando ainda o comando da subsidiária brasileira da marca. O executivo argentino ingressou no Grupo Volkswagen em 2014 e é formado em Contabilidade e Administração, com especialização em Finanças.
Escopo ampliado
A Ford Motor Company anunciou para investidores uma estratégia agressiva para melhorar seus custos operacionais, reorientar o investimento de capital e acelerar o desenvolvimento de veículos e serviços inteligentes. A Ford visa a ampliar o seu escopo, se tornando a empresa de mobilidade mais confiável do mundo, oferecendo carros inteligentes para um mundo conectado e serviços com foco no ser humano. A marca também divulgou a criação de uma equipe especializada para acelerar o desenvolvimento global da sua nova geração de veículos elétricos. O grupo inclui integrantes de várias áreas da companhia e estará concentrado nos modelos 100% elétricos.
Recuperação da imagem
Antes mesmo dos primeiros veículos, a SsangYong Brasil traz quatro lotes de peças e componentes de reposição para atender antigos clientes. A retomada da marca sul-coreana no mercado nacional passa por uma recuperação de imagem, que tem como um dos pilares o pós-venda aos veículos que já circulam no País. A SsangYong Brasil estima que cerca de 16.500 modelos, comercializados nos períodos de 1995 a 1998 e de 2001 a 2015, rodam hoje nas cidades brasileiras. As peças de reposição importadas cobrem todos os veículos comercializados aqui no passado: Musso, Actyon Sports, Kyron, Rexton e Korando. A rede de assistência da SsangYong é, no momento, constituída de 12 unidades. A projeção da empresa é elevar esse número para mais de 60 ao final de 2018. No Rio Grande do Sul, há operações ativas em Passo Fundo e Caxias do Sul.
Aporte na Argentina
A General Motors investirá US$ 500 milhões no complexo de Alvear, província de Santa Fé, na Argentina. Desse total, US$ 300 milhões serão integralizados pela própria montadora, enquanto os US$ 200 milhões restantes por seus fornecedores. O valor faz parte do plano de investimento da empresa na região sul-americana para produzir uma nova família global de veículos, cujo primeiro modelo deve ser lançado em 2020. O aporte contempla ainda um aumento das operações da GM no Terminal Puerto de Rosário, onde cerca de 6 mil contêineres e 1,5 mil veículos são transportados anualmente - a capacidade de movimentação de contêineres dobrará, e o volume de importação e exportação de carros irá superar as 100 mil unidades por ano.