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Política

- Publicada em 29 de Setembro de 2017 às 17:21

Temer se reúne com advogados em São Paulo para discutir defesa

Presidente trata da estratégia de defesa frente à segunda denúncia oferecida contra ele pela PGR

Presidente trata da estratégia de defesa frente à segunda denúncia oferecida contra ele pela PGR


VALTER CAMPANATO/ABR /ARQUIVO/JC
O presidente Michel Temer está reunido com advogados nesta sexta-feira (29), em São Paulo, segundo informação passada ao jornal O Globo por uma fonte ligada ao Palácio do Planalto. Apesar disso, a agenda oficial de Temer diz que ele está em Brasília trabalhando em "despachos internos", desde às 9h.
O presidente Michel Temer está reunido com advogados nesta sexta-feira (29), em São Paulo, segundo informação passada ao jornal O Globo por uma fonte ligada ao Palácio do Planalto. Apesar disso, a agenda oficial de Temer diz que ele está em Brasília trabalhando em "despachos internos", desde às 9h.
O advogado Eduardo Pizarro Carnelos assumiu a defesa do presidente em substituição a Antônio Cláudio Mariz de Oliveira, que há uma semana anunciou a saída do caso por já ter atuado como defensor de Lúcio Funado, operador de propinas do PMDB que denunciou Temer e políticos da cúpula do partido.
A viagem de Michel Temer a São Paulo tem como objetivo tratar da estratégia de defesa frente à segunda denúncia oferecida contra ele pela Procuradoria Geral da República. Por telefone, uma funcionária do escritório Carnelos e Garcia Advogados informou que não tem autorização para dar qualquer detalhe sobre a relação de Eduardo Carnelos com clientes.
Temer foi denunciado há duas semanas ao Supremo Tribunal Federal (STF) pelos crimes de organização criminosa e obstrução de Justiça. Após passar pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a denúncia deverá ser aprovada por 342 dos 513 parlamentares da Casa para que seja investigada pelo Supremo.
Nesta quinta-feira, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que a votação deverá acontecer até o dia 23 de outubro. Se pelo menos dois terços dos deputados votarem pelo prosseguimento da denúncia (342 deputados), o STF poderá autorizar a instauração de um processo. Então, os 11 ministros do Supremo votarão para decidir se Temer vira réu e, caso isso ocorra, o presidente será afastado do cargo por 180 dias.
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