Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Política

- Publicada em 27 de Setembro de 2017 às 17:15

Huck se encontra com lideranças do DEM para discutir eleições de 2018

Apresentador confirmou reunião, mas negou que tenha discutido entrada no partido

Apresentador confirmou reunião, mas negou que tenha discutido entrada no partido


JONATHAN HECKLER/ARQUIVO/JC
No mesmo dia em que a cúpula do DEM jantou com o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), lideranças da sigla estiveram com o apresentador Luciano Huck para discutir uma filiação dele com vistas à eleição de 2018. O encontro aconteceu na quinta-feira passada no Rio de Janeiro e participaram dele o ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM-PE), o prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM-BA), e o apresentador. Não foi a primeira vez que Huck se reuniu com o partido. Pelo menos outras duas reuniões já aconteceram nos últimos meses.
No mesmo dia em que a cúpula do DEM jantou com o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), lideranças da sigla estiveram com o apresentador Luciano Huck para discutir uma filiação dele com vistas à eleição de 2018. O encontro aconteceu na quinta-feira passada no Rio de Janeiro e participaram dele o ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM-PE), o prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM-BA), e o apresentador. Não foi a primeira vez que Huck se reuniu com o partido. Pelo menos outras duas reuniões já aconteceram nos últimos meses.
Integrantes do DEM que acompanham a negociação disseram que têm sido discutidos nesses encontros os termos de uma filiação de Huck e a viabilidade de uma candidatura dele à Presidência em 2018. Até o momento, entretanto, não há nada fechado. O prazo de filiações para candidatos no próximo pleito termina em abril. O apresentador confirmou que participou da reunião, mas negou que tenha discutido sua entrada no partido.
O DEM deverá anunciar em meados do próximo mês a refundação da sigla, com a troca de nome (Mude, Centro ou Centro Democrático são as alternativas) e a apresentação de um novo manifesto. Nesse processo, o partido está em busca de um elenco novo de candidatos para 2018, entre eles, uma candidatura própria para a eleição presidencial. Para disputar uma vaga de deputado federal, um dos novos filiados será Kim Kataguiri, do Movimento Brasil Livre (MBL).
Os dois nomes de que o DEM dispõe hoje para concorrer ao Planalto - o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e ACM Neto - não demonstram interesse na empreitada. Maia tende a se candidatar à reeleição para a Câmara e o prefeito de Salvador prefere se lançar ao governo da Bahia. Há quem avalie no DEM que Huck pode vir a ser um "excelente" candidato a vice, caso o partido não tenha candidato próprio.
"Mas primeiro precisa convencer o Huck a ser vice", brincou um dirigente democrata. A sigla não descarta uma filiação de Doria e uma candidatura dele pelo DEM à Presidência, caso o PSDB escolha como candidato o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. Mas a única certeza que a cúpula do DEM tem sobre esse assunto no momento é que uma definição não virá antes de abril e, por isso, avaliam essas lideranças, é preciso trabalhar paralelamente em outras frentes.
Na quinta-feira passada, após o encontro com Huck, a direção do DEM esteve na casa do prefeito de São Paulo para um jantar a convite de Doria. Na ocasião, o prefeito deixou claro que quer ser candidato a presidente e que tentará viabilizar sua postulação pelo PSDB. "Se ele for preterido no PSDB e quiser entrar no DEM, não tem como recusar. Ele é o candidato que muitos partidos gostariam de ter", afirmou um dirigente do DEM à reportagem.
"Depois do jantar ficou claro que ele será candidato em 2018 mesmo dentro de uma Kombi", avaliou outro integrante da sigla. Huck confirmou a reunião com o DEM na semana passada no Rio, mas negou que tenha tratado de filiação com a sigla. "O Luciano segue conversando com todos que queiram trocar ideias de como podem influenciar positivamente o debate eleitoral do ano que vem. Mas, não está filiado e nem discutiu o assunto com ninguém nas últimas semanas", informou a assessoria de imprensa do apresentador.
Em março, numa entrevista ao jornal "Folha de S.Paulo", Huck disse que chegava a hora da sua geração "ocupar os espaços de poder", quando perguntado se seria candidato a presidente. "Não dá para responder na atual conjuntura. Falando seriamente, nossa geração chegou a um momento em que tem capacidade, saúde, força de trabalho, relevância, influência. Quem entrou na faculdade em 1990 está chegando agora aos espaços de poder. Faço parte desta geração", disse o apresentador, na entrevista.
No mês seguinte, em artigo também publicado pela "Folha", Huck escreveu que poderia contribuir para a política "de onde está". "Acredito que, de onde estou, posso fazer muito e contribuir muito mais. Por exemplo: mostrando o país de verdade, erguendo pontes entre os diversos mundos contidos nele, apontando caminhos, contribuindo com a construção de um olhar mais crítico, atuando via tecnologia".
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO