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Política

- Publicada em 13 de Setembro de 2017 às 19:44

Defesa de Temer reafirma pedido de suspensão de eventual denúncia

Agência Brasil
A defesa do presidente Michel Temer disse hoje (13) ao Supremo Tribunal Federal (STF) que o eventual processamento de uma nova denúncia contra o presidente Michel Temer é temerário diante das suspeitas de ilegalidade das provas da delação de executivos do Grupo J&F, controlador da JBS.
A defesa do presidente Michel Temer disse hoje (13) ao Supremo Tribunal Federal (STF) que o eventual processamento de uma nova denúncia contra o presidente Michel Temer é temerário diante das suspeitas de ilegalidade das provas da delação de executivos do Grupo J&F, controlador da JBS.
Ao subir à tribuna nesta tarde, o advogado Antônio Claudio Mariz, representante do presidente, refirmou pedido suspender uma eventual denúncia contra o presidente a ser apresentada nesta semana pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot. "Acho temerário o processamento de uma denúncia em face dos dados que estão sendo colhidos", alertou o defensor.
De acordo com Mariz, a denúncia deve ficar suspensa até o fim das investigações sobre a revisão da delação premiada do empresário Joesley Batista e sobre a validade das gravações que foram entregues a Procuradoria-Geral da República (PGR).
"As provas precisam ser pesquisadas, podem ter sido forjadas, podem conter mentiras. Elas podem ter sido fruto de uma artimanha, algum artifício. Tanto que um deles [Joesley] está preso", disse.
Na avaliação de Mariz, suspeitas de que o ex-procurador da República Marcello Miller teria beneficiado os delatores da J&F, fato que motivou abertura de processo de revisão da delação, justifica cautela no prosseguimento das investigações e a suspensão da eventual denúncia.
A eventual denúncia contra Temer deve ser enviada ao Supremo ainda nesta semana, a última de Rodrigo Janot no comando da PGR. A partir de segunda-feira (18), Raquel Dodge sucederá o procurador, que ficou no cargo por dois biênios.
Após a manifestação da PGR, os dez ministros que estão presentes na Corte devem começar a votar.
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