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Política

- Publicada em 11 de Setembro de 2017 às 19:39

Vereadores divergem sobre fim de exposição queer

O fechamento da exposição QueerMuseu no Santander Cultural neste domingo, consequência de protestos de indivíduos e grupos religiosos com apoio do Movimento Brasil Livre (MBL), teve repercussão na sessão desta segunda-feira no plenário da Câmara de Porto Alegre.
O fechamento da exposição QueerMuseu no Santander Cultural neste domingo, consequência de protestos de indivíduos e grupos religiosos com apoio do Movimento Brasil Livre (MBL), teve repercussão na sessão desta segunda-feira no plenário da Câmara de Porto Alegre.
O discurso mais contundente veio de João Carlos Nedel (PP). Católico praticante, o vereador afirmou que a QueerMuseu "não era uma exposição da diferença e sim uma perseguição religiosa e cultural". De acordo com Nedel, a função da arte é promover o bem e estimular a evolução do pensamento. "Quando uma obra criada provoca mal, deixa de ser arte para ser ofensa", disse Nedel, categórico. "É muito grave a utilização de hóstias com órgãos genitais e termos sexuais escritos nelas."
Já a vereadora Fernanda Melchionna (PSOL) defendeu a exposição, e comparou a posição dos vereadores mais conservadores às ações de destruição de espaços históricos pelo Estado Islâmico e a queima de livros por grupos religiosos. "Eu faço essas considerações porque é preciso sair do pires que são algumas intervenções que me antecederam nesse plenário. Um pires, de tão rasas as coisas que ouvi aqui."
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