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Opinião

- Publicada em 28 de Setembro de 2017 às 17:05

Só investimento tornará escola atrativa

Os dados são do levantamento "Education at Glance 2017", da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que compara, no cenário internacional, dados do sistema educacional dos 34 países membros da OCDE. O Brasil não integra a OCDE, mas compõe o relatório. No Brasil, o índice de escolarização piora depois que o jovem completa 18 anos: nesta idade, menos da metade está na escola. As taxas estão abaixo da maioria dos países da OCDE, onde pelo menos 90% dos jovens de 15 a 17 anos estão no Ensino Médio, e, em média, 75% dos que têm 18 anos estão no Ensino Superior.
Os dados são do levantamento "Education at Glance 2017", da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que compara, no cenário internacional, dados do sistema educacional dos 34 países membros da OCDE. O Brasil não integra a OCDE, mas compõe o relatório. No Brasil, o índice de escolarização piora depois que o jovem completa 18 anos: nesta idade, menos da metade está na escola. As taxas estão abaixo da maioria dos países da OCDE, onde pelo menos 90% dos jovens de 15 a 17 anos estão no Ensino Médio, e, em média, 75% dos que têm 18 anos estão no Ensino Superior.
Outro dado que reflete o problema do ensino brasileiro é o tempo de conclusão. Só metade dos estudantes brasileiros completam Ensino Médio dentro de período ideal, de três anos. O estudo aponta que em 68% dos países da OCDE este período de conclusão é mais rápido. O estudo mostra que aos 17 anos, 92% dos estudantes estavam matriculados no Ensino Médio em todos países da OCDE, e tem casos que chegam a 100%, como no Reino Unido.
A questão central é que os últimos governos não reagiram, e contribuíram para a deterioração do ensino público no País, com professores mal remunerados, falta de investimentos em estruturas físicas nas escolas e má qualidade na merenda. Nosso Estado é exemplo disso, 15% das escolas não têm laboratório de informática, 51% não têm laboratório de ciências, 74% não têm quadra coberta, 10% sem biblioteca. Somado a isso, o governo aprovou uma reforma do Ensino Médio no afogadilho sem discutir com os estudantes e professores. A reforma enfraquece a escola pública tirando disciplinas importantes, divide o ensino em cinco áreas e obriga a escola a ofertar apenas uma delas. A proposta cria a fantasia de um sistema integral, mas não mostra como isso vai ser feito. Esse método de sucateamento da educação pública é o principal responsável por afastar cada vez mais estudantes da sala de aula. É preciso dar mais atenção à educação pública, da básica ao Ensino Superior.
Presidente da União Gaúcha dos Estudantes
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