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Opinião

- Publicada em 26 de Setembro de 2017 às 16:42

Números apontam recuperação econômica no País

Menos inflação, maior crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), superávit comercial recorde, estas são as boas notícias do Brasil neste final de setembro. Em meio a tanto negativismo, o País tem recebido alguns dados econômico-financeiros que estimulam a esperança em dias melhores.
Menos inflação, maior crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), superávit comercial recorde, estas são as boas notícias do Brasil neste final de setembro. Em meio a tanto negativismo, o País tem recebido alguns dados econômico-financeiros que estimulam a esperança em dias melhores.
Claro, a recuperação econômica, com a consequente geração dos milhões de empregos que tanto necessitamos, não virá de uma hora para outra. Mas há, sim, um movimento positivo, e os juros têm previsão de cair para 7% no final de 2017, eles que estão hoje em 8,25% ao ano.
O País tinha cerca de 5,1 milhões de empresas e outras organizações formais cadastradas e ativas no ano de 2015, um aumento de 0,2%, ou 11,6 mil a mais que no ano anterior. No entanto, o total de empregados diminuiu pela primeira vez, enquanto os salários pagos também encolheram, segundo os dados do Cadastro Central de Empresas (Cempre), divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Mas há sinais positivos neste ano. Ao governo, em meio à penúria financeira atual, cabe encontrar meios de investir na infraestrutura. Assim, resolveria algumas dificuldades e geraria milhares de empregos de Norte a Sul do Brasil, o que é o mais importante. Pessoas empregadas têm autoestima e encaram os problemas naturais da vida com mais serenidade.
É repetitivo se afirmar essa obviedade, mas fora da educação desde a infância e, hoje, com cursos técnicos que acompanhem as novas tecnologias, será muito difícil alcançarmos uma retomada plena da economia. Ou, então, continuaremos melhorando a situação, porém alguns degraus abaixo de outras nações. O importante é que essa recuperação econômica, mesmo sendo gradual, mostra que a equipe econômica tem agido de maneira correta. Líderes empresariais gizaram que a economia dá mostras de que se descolou da crise política, o que é muito bom.
E é exatamente isso que se deseja, pulso firme na condução socioeconômica. Investimentos, concessões, obras em infraestrutura, mais moradias populares, incentivo ao ensino, e mantendo tudo o que está dando retorno.
O País tem que queimar etapas em busca do tempo perdido, e isso não é de agora nem dos últimos anos. Essa crise política não pode, não deve e não vai parar o País. Que a Câmara Federal faça o seu trabalho sobre denúncias que recebeu, e que o Supremo Tribunal Federal, se for o caso, dê o seu veredito final sobre o presidente Michel Temer (PMDB). Tudo dentro do que manda a Constituição Federal.
No caso do Rio Grande do Sul, não se pode entrar em mais um ano, o último do atual governo, sem que a Assembleia Legislativa vote o que o Piratini quer, em termos de recuperação fiscal. Aprove ou não, mas vote. Só assim será possível a busca de outras alternativas - se é que existem ou são viáveis - para que se consiga sair da debacle financeira em que estamos há quase três anos. Dela, a ponta mais visível e triste é o parcelamento dos vencimentos do funcionalismo, situação para a qual, mês após mês, se repete sem que seja colocada saída para a agrura.
Se o panorama econômico for melhor e se confirmar nos meses que faltam para terminar o ano, com certeza, haverá reflexos bons também para a economia.
Gente empregada representa mais consumo, pagamento de contas dentro dos prazos, recolhimento de impostos, tudo fazendo girar a roda do progresso. É isso que se almeja. Enfim, os dados já são melhores. O pior pode ter passado.
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