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tensão diplomática

- Publicada em 03 de Setembro de 2017 às 17:02

ONU convoca reunião de emergência sobre teste nuclear da Coreia do Norte

Agência mostrou Kim inspecionando carregamento do artefato

Agência mostrou Kim inspecionando carregamento do artefato


KCNA VIA KNS/KCNA VIA KNS/AFP/JC
A pedido de Estados Unidos, Japão, França, Reino Unido e Coreia do Sul, o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) marcou uma reunião de emergência para hoje para tratar sobre o teste nuclear realizado pelo regime da Coreia do Norte na madrugada de domingo. Será o segundo encontro de emergência do conselho em uma semana para avaliar os testes norte-coreanos.
A pedido de Estados Unidos, Japão, França, Reino Unido e Coreia do Sul, o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) marcou uma reunião de emergência para hoje para tratar sobre o teste nuclear realizado pelo regime da Coreia do Norte na madrugada de domingo. Será o segundo encontro de emergência do conselho em uma semana para avaliar os testes norte-coreanos.
A Coreia do Norte teria realizado um teste com uma bomba de hidrogênio. Segundo as agências internacionais, o país asiático anunciou o teste por meio de sua imprensa oficial e afirmou que obteve êxito na operação. Este seria o sexto teste nuclear realizado pelo governo do ditador Kim Jong-un.
Após analisar dados de um forte tremor detectado às 0h36min (no horário de Brasília), o governo japonês declarou - antes do anúncio oficial norte-coreano -, que havia sido detectado um novo teste atômico na região que abriga as instalações nucleares da Coreia do Norte, a nordeste do país.
O tremor de 6,1 graus de intensidade na escala Richter foi identificado na província de Hamgyong do Norte, que faz fronteira com a China. "Chegamos à conclusão de que a Coreia do Norte realizou seu sexto teste nuclear", disse o ministro de Assuntos Exteriores do Japão, Taro Kono, para a imprensa do país.
Como resposta, aviões de reconhecimento da Força Aérea japonesa foram enviados à área para identificar possíveis variações do nível de radioatividade no ar. Já a Coreia do Sul, elevou ao máximo seu nível de alerta contra o vizinho.
Na noite de sábado, o regime anunciou que havia desenvolvido uma bomba de hidrogênio que, diz, tem "grande poder destrutivo" e poderia ser colocada em mísseis intercontinentais. Analistas viram a declaração como um possível novo elemento de tensão entre Kim Jong-un e os Estados Unidos, mas também como uma propaganda por considerarem que a ditadura não teria tecnologia para fazer a bomba.
De acordo com a agência de meteorologia da Coreia do Sul, a explosão foi de cinco a seis vezes mais forte que a do quinto teste, realizado em setembro do ano passado. A agência de notícias KCNA mostrou imagens de Kim inspecionando o que dizem ser o carregamento da bomba de hidrogênio em um míssil intercontinental.
 

Casa Branca promete forte resposta militar a qualquer ameaça norte-coreana

O secretário de Defesa dos Estados Unidos, James Mattis, prometeu "uma resposta militar massiva" a qualquer ameaça da Coreia do Norte contra os norte-americanos ou seus aliados. Mattis fez um pronunciamento em frente à Casa Branca ontem após reunião com o presidente Donald Trump, o vice-presidente, Mike Pence, e os conselheiros de segurança nacional, de acordo com a CNN.
Ele afirmou que Trump quer ser informado de todas as opções militares para lidar com uma ameaça nuclear dos norte-coreanos. "Qualquer ameaça para os Estados Unidos ou seus territórios, incluindo Guam, ou nossos aliados, terá uma resposta militar maciça, uma resposta eficaz e esmagadora", afirmou o secretário, destacando o comprometimento entre os aliados. "Não queremos aniquilar nenhum país, como a Coreia do Norte, mas temos muitas opções para fazê-lo", acrescentou Mattis, advertindo o ditador norte-coreano, Kim Jong-un.
Em uma série de tuítes da manhã, Trump afirmou que eram "hostis" e "perigosas" as ações de Pyongyang e considerou que uma política de "apaziguamento" com o regime comunista não funcionaria.
A Organização das Nações Unidas (ONU) condenou o teste, dizendo que a ação é "profundamente desestabilizadora para a segurança regional" e viola as obrigações internacionais do país. O secretário-geral da ONU, António Guterres, reiterou, em um comunicado, seu pedido para que o regime norte-coreano "cesse tais atos e cumpra com suas obrigações internacionais sob as resoluções do Conselho de Segurança".