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- Publicada em 25 de Setembro de 2017 às 21:34

Santa Casa vai reformar todas as áreas do SUS

Matos pediu apoio dos deputados para receber verba já empenhada

Matos pediu apoio dos deputados para receber verba já empenhada


/FREDY VIEIRA/JC
Isabella Sander
Com 214 anos de existência e sete hospitais em seu complexo, a Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre vai reformar todas as áreas que atendem ao Sistema Único de Saúde (SUS) e construir um novo prédio para assistência no Hospital Santa Clara. A reforma será feita a partir da liberação de recursos da bancada federal gaúcha, por meio de emenda única, em um total de R$ 150 milhões, e o prédio será construído com outros R$ 80 milhões a serem captados. Parte dos parlamentares esteve ontem na instituição para um evento de prestação de contas. Já o anexo será construído com dinheiro de investidores, financiamentos e doações.
Com 214 anos de existência e sete hospitais em seu complexo, a Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre vai reformar todas as áreas que atendem ao Sistema Único de Saúde (SUS) e construir um novo prédio para assistência no Hospital Santa Clara. A reforma será feita a partir da liberação de recursos da bancada federal gaúcha, por meio de emenda única, em um total de R$ 150 milhões, e o prédio será construído com outros R$ 80 milhões a serem captados. Parte dos parlamentares esteve ontem na instituição para um evento de prestação de contas. Já o anexo será construído com dinheiro de investidores, financiamentos e doações.
A reforma e a modernização do complexo hospitalar envolvem 12 projetos. O projeto 1, referente ao Hospital da Criança Santo Antônio, está em execução. Todos os projetos precisam ser entregues para a Caixa Econômica Federal, que financia as obras, até junho de 2018. A principal intervenção será no prédio do Hospital Santa Clara, já iniciada a partir de repasse de R$ 10 milhões de emenda parlamentar em 2009.
O novo anexo, com 27,9 mil metros quadrados, custará R$ 80 milhões. A obra começará no segundo semestre de 2018, com conclusão em 36 meses. O prédio abrigará 140 novos leitos de internação, sendo 35 obstétricos. Serão adquiridas 72 máquinas de diálise e uma nova área ambulatorial será criada, bem como novos espaços de apoio, envolvendo uma central de esterilização, um almoxarifado, uma farmácia, um setor de nutrição e outro de recebimento de materiais e medicamentos.
A emergência do SUS será renovada, mais do que dobrando a capacidade. Dos atuais 12 leitos de observação, haverá espaço para 30. "Não temos custeio por parte de nenhuma esfera do poder público, vivemos apenas de nossos serviços. Por isso a importância de receber recursos, visto que precisamos modernizar nossa infraestrutura", salienta o diretor-geral e de relações institucionais da Santa Casa, Julio Matos. O complexo precisa de R$ 35 milhões a R$ 40 milhões por ano para renovar tecnologias.
A Santa Casa já havia sido beneficiada por emendas em outras ocasiões, mas nunca com um montante tão alto. Em 2009, R$ 5 milhões foram destinados à aquisição de tecnologias para os blocos cirúrgicos, as UTIs adulto e pediátrica, e o Centro de Diagnóstico por Imagem. Esse valor foi empenhado, mas ainda não foi recebido devido a um extenso trâmite burocrático junto ao Sistema de Convênios federal. "O processo está resolvido, só falta receber o dinheiro", relata Matos, pedindo apoio dos deputados para que a transação seja concretizada.
Outros R$ 10 milhões liberados em 2009 estão sendo usados na reforma e na modernização do Hospital Santa Clara. O projeto está em execução, com 42% da primeira etapa finalizada, faltando ainda a segunda fase. A primeira etapa envolve a modernização do centro e da emergência obstétrica, da UTI neonatal, da internação cirúrgica e a implantação de duas torres para elevadores de acessibilidade. A segunda etapa envolverá a qualificação da internação obstétrica, os restantes da UTI neonatal e da internação cirúrgica, e a instalação dos elevadores acessíveis.
Em 2011, mais R$ 16 milhões foram destinados à melhoria em blocos cirúrgicos, UTIs adulto e pediátrica, Centro de Diagnóstico de Imagens e unidades de internação. A obra já foi executada, mas ainda falta a liberação de R$ 5,5 milhões.
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