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- Publicada em 19 de Setembro de 2017 às 16:08

Cpers diz que adesão à greve cresce, enquanto governo espera volta às aulas

No dia 12, professores, alunos e sindicalistas lotaram a Praça da Matriz em protesto contra parcelamento

No dia 12, professores, alunos e sindicalistas lotaram a Praça da Matriz em protesto contra parcelamento


CPERS Sindicato/Divulgação/JC
Paulo Egídio
A quitação integral da folha dos salários do funcionalismo estadual não é suficiente para fazer o magistério recuar na greve que completou duas semanas nesta terça-feira (19), aponta a direção do Centro dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul (Cpers-Sindicato). A entidade garante ainda que o movimento atinge 70% das escolas.
A quitação integral da folha dos salários do funcionalismo estadual não é suficiente para fazer o magistério recuar na greve que completou duas semanas nesta terça-feira (19), aponta a direção do Centro dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul (Cpers-Sindicato). A entidade garante ainda que o movimento atinge 70% das escolas.
Os professores entraram em greve no dia 5 devido ao parcelamento de salários, que ocorre desde julho de 2015. No início do mês, o Estado depositou apenas R$ 350,00 por matrícula de servidor. A quitação ocorreu no dia 13.
“Nossa greve segue firme e forte, e a cada dia temos novas adesões”, diz a vice-presidente do sindicato, Solange Carvalho, reforçando que não há expectativa de retomada das atividades pela categoria. “Se retornarmos agora, vamos ter de chamar greve novamente no mês que vem, e nós queremos um resultado prático”, argumenta a professora.
Nesta terça-feira (19), o Cpers realizou uma nova mobilização, desta vez buscando interlocução com líderes das bancadas dos partidos na Assembleia Legislativa. “Se o governo não abrir uma negociação, o ano letivo ficará inviabilizado”, previne Solange.
Diferentemente do número apresentado pelo sindicato, a Secretaria Estadual da Educação (SEC) garante que apenas 40% das escolas têm paralisação e muitas seriam em regime parcial. Segundo o secretário Ronald Krummenauer, cerca de 550 das 2,5 mil escolas estão totalmente paralisadas. Há negociações para que as aulas retornem após o feriado desta quarta-feira (20), data da Revolução Farroupilha. “Muitas escolas já retornaram e vêm retornando. Até porque o principal argumento da greve (parcelamento de salários) já perdeu a razão de ser”, justifica o secretário.
Krummenauer afirma ainda que, apesar dos dias sem atividades, a secretaria prevê o fechamento do calendário letivo ainda em 2017. “Contudo, se a greve ainda perdurar ou se houver novas paralisações até o final do ano, é possível que as aulas tenham que ser recuperadas em janeiro”, pondera ele.
A próxima assembleia da categoria está marcada para dia 29, quando deve ser feito novo balanço sobre as mobilizações. Esta é a quarta greve dos professores estaduais durante a gestão de José Ivo Sartori.
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