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Geral

- Publicada em 19 de Setembro de 2017 às 15:14

Atrasos de salários afetam a regulação de leitos e Samu estadual

A central de regulação em Porto Alegre recebe chamados de diversos locais do Estado

A central de regulação em Porto Alegre recebe chamados de diversos locais do Estado


JULIANE SOSKA/SIMERS/DIVULGAÇÃO/JC
Stéphany Franco
Sem receber os salários de agosto e com atrasos que se repetem há meses, trabalhadores terceirizados da Central de Regulação Hospitalar do Estado e do Samu estadual decidiram protestar com paralisações nas unidades de trabalho. Na manhã desta terça (19), não havia nenhum auxiliar de regulação médica no serviço que monitora e decide a ocupação de leitos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) de todo o Estado e que fica em Porto Alegre.  
Sem receber os salários de agosto e com atrasos que se repetem há meses, trabalhadores terceirizados da Central de Regulação Hospitalar do Estado e do Samu estadual decidiram protestar com paralisações nas unidades de trabalho. Na manhã desta terça (19), não havia nenhum auxiliar de regulação médica no serviço que monitora e decide a ocupação de leitos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) de todo o Estado e que fica em Porto Alegre.  
A situação de atrasos também estaria afetando a central de transplantes e ambulatorial, que têm parte da estrutura de trabalho formada por terceirizados. No Samu estadual, a função de rádio-operador é exercida por contratados. São eles que recebem a ligação das pessoas em busca do socorro de urgência. Depois, a demanda é avaliada pelo médico regulador, que é do quadro estadual. O profissional decide como deve ser o socorro, como o envio de uma ambulância em cada município que não tem uma regulação própria.
De acordo uma auxiliar de regulação médica, o atraso do salários e dos benefícios é frequente em 2017. "Tem mês que recebemos o salário integral e parte dos benefícios. Em outros, não recebemos salário e somente vale refeição e transporte", conta a funcionária, que prefere não se identificar.
A paralisação dos trabalhadores é uma forma de pressionar o governo do Estado para que faça os repasses de valores à empresa terceirizada FA. Sem isso, os salários não podem ser pagos. "Faltam dez dias para o mês de setembro encerrar e ainda não recebemos o salário de agosto, que deveria ter sido pago até 7 deste mês", ressalta a funcionária.
Procurada, a Secretaria Estadual da Saúde (SES) limitou-se a dizer que os repasses para a empresa serão realizados a partir desta quinta-feira (21). O Jornal do Comércio tentou contato com a FA, mas ninguém atendeu o chamado de telefone até o fechamento desta matéria.
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