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- Publicada em 14 de Setembro de 2017 às 15:49

Reitor da UFSC é preso em operação da Polícia Federal

O reitor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Luiz Carlos Cancellier de Olivo, é um dos sete presos pela Operação Ouvidos Moucos da Polícia Federal (PF), em cumprimento a mandados judiciais expedidos pela 1ª Vara da Justiça Federal em Santa Catarina. A operação foi deflagrada nesta quinta-feira para desarticular uma organização criminosa que desviava recursos destinados a cursos da educação a distância da universidade.
O reitor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Luiz Carlos Cancellier de Olivo, é um dos sete presos pela Operação Ouvidos Moucos da Polícia Federal (PF), em cumprimento a mandados judiciais expedidos pela 1ª Vara da Justiça Federal em Santa Catarina. A operação foi deflagrada nesta quinta-feira para desarticular uma organização criminosa que desviava recursos destinados a cursos da educação a distância da universidade.
A UFSC, por meio de nota, informou que a instituição foi surpreendida com a prisão do reitor. "A Administração Central da UFSC manifesta que foi tomada por absoluta surpresa com a condução do reitor Luiz Carlos Cancellier de Olivo, que, no momento, está acompanhado pelo secretário de Aperfeiçoamento Institucional, Luiz Henrique Cademartori, na Superintendência da PF em Florianópolis."
A vice-reitora da instituição, Alacoque Lorenzini Erdmann, está em missão no exterior, e, por isso, o pró-reitor Rogério Cid Bastos assumiu interinamente a reitoria. A UFSC ressalta que a administração central da universidade tinha conhecimento dos procedimentos de apuração, conduzidos pela Corregedoria-Geral, sobre supostas irregularidades ocorridas em projetos executados desde 2006, e que vinha agindo com "transparência e colaboração" para a apuração dos fatos.
A Operação Ouvidos Moucos, deflagrada pela PF em conjunto com a Controladoria-Geral da União e o Tribunal de Contas da União, executou sete mandados de prisão temporária, cinco de condução coercitiva e 16 de busca e apreensão, em endereços em Florianópolis e Itapema, em Santa Catarina, e em Brasília. A operação tem como foco repasses que totalizam cerca de R$ 80 milhões. As investigações começaram a partir de suspeitas de desvio no uso de recursos públicos em cursos de educação a distância oferecidos pelo programa Universidade Aberta do Brasil (UAB).
 
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