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- Publicada em 12 de Setembro de 2017 às 18:20

Após protesto, professores são recebidos pelo governo

Docentes, estudantes e representantes de centrais sindicais lotaram a Praça da Matriz

Docentes, estudantes e representantes de centrais sindicais lotaram a Praça da Matriz


CPERS Sindicato/Divulgação/JC
Centenas de professores, estudantes e representantes de centrais sindicais protestaram na manhã de ontem em frente à Assembleia Legislativa (AL), na Praça da Matriz, em Porto Alegre, para exigir o fim do parcelamento dos salários dos professores e funcionários de escola e a retirada dos projetos de lei que atacam os direitos do funcionalismo público. O ato público, promovido pelo Cpers/Sindicato, que também teve a presença de pais de alunos, fez com que o líder do governo, o deputado Gabriel Souza (PMDB), e o chefe da Casa Civil, Fábio Branco, recebessem o comando de greve.
Centenas de professores, estudantes e representantes de centrais sindicais protestaram na manhã de ontem em frente à Assembleia Legislativa (AL), na Praça da Matriz, em Porto Alegre, para exigir o fim do parcelamento dos salários dos professores e funcionários de escola e a retirada dos projetos de lei que atacam os direitos do funcionalismo público. O ato público, promovido pelo Cpers/Sindicato, que também teve a presença de pais de alunos, fez com que o líder do governo, o deputado Gabriel Souza (PMDB), e o chefe da Casa Civil, Fábio Branco, recebessem o comando de greve.
Entre os objetivos do ato estava pressionar os deputados a votarem contra o Projeto de Lei (PL) nº 148/2017. O PL tramita em regime de urgência na Casa e limita o número de servidores por categoria cedidos aos sindicatos. Previsto para ser votado ontem, o PL acabou sendo retirado da pauta depois da reunião dos servidores públicos com Souza e Branco. Segundo o governo, o objetivo da reunião foi tentar estabelecer diretrizes para que a categoria encerre a greve, iniciada no dia 5 de setembro.
Durante o encontro, a presidente do Cpers, Helenir Aguiar Schürer, destacou que, mesmo que os educadores queiram voltar às escolas, o governo não possibilita as condições financeiras e psicológicas para isso. "Nós não temos dinheiro e estamos psicologicamente abatidos com tanto desrespeito. Como vamos estar à frente dos nossos alunos? Enquanto não cessar o parcelamento dos nossos salários, não retornaremos", ressalta.
De acordo com Helenir, a greve continua na tentativa de impedir que ocorra um novo parcelamento. "O governo já anunciou que deve unir as folhas em setembro. Ou seja, corremos o risco de não receber nada. Voltar agora é fortalecer o governo na mesa de negociação. Não voltar fortalece ainda mais a nossa categoria", afirmou.
O posicionamento do governo para o fim do parcelamento dos salários dos servidores depende da adesão do Estado ao Regime de Recuperação Fiscal. Branco e Souza argumentaram ao comando de greve do Cpers que não há outra alternativa.
Para o chefe da Casa Civil, a paralisação não acrescenta nada à busca de soluções para a crise financeira. "É preciso ser realista e ter responsabilidade com as finanças do Estado. No passado, foram contraídos empréstimos e utilizados os depósitos judiciais, entre outras medidas. Agora, a alternativa é cumprir as determinações do Tesouro Nacional para adesão ao Regime de Recuperação Fiscal", afirmou.
Uma nova reunião já está agendada para amanhã, com representantes das secretarias da Fazenda e da Educação e da Casa Civil, para apresentação dos números da receita e das despesas do Estado, evidenciando a situação financeira agravada nos últimos anos.
 
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