Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Geral

- Publicada em 05 de Setembro de 2017 às 16:51

Magistério aprova greve por tempo indeterminado

Após assembleia geral realizada nesta terça-feira no Largo Glênio Peres, em Porto Alegre, o Cpers/Sindicato deflagrou greve dos professores estaduais por tempo indeterminado. A medida é uma reação ao parcelamento de salários pelo governo de José Ivo Sartori, que pagou apenas R$ 350,00 na primeira parcela de agosto. O fracionamento do 13º salário e os juros cobrados pela linha de crédito do Banrisul ao funcionalismo também estão entre os motivos.
Após assembleia geral realizada nesta terça-feira no Largo Glênio Peres, em Porto Alegre, o Cpers/Sindicato deflagrou greve dos professores estaduais por tempo indeterminado. A medida é uma reação ao parcelamento de salários pelo governo de José Ivo Sartori, que pagou apenas R$ 350,00 na primeira parcela de agosto. O fracionamento do 13º salário e os juros cobrados pela linha de crédito do Banrisul ao funcionalismo também estão entre os motivos.
 
Durante a assembleia, a presidente do Cpers, Helenir Aguiar Schürer, qualificou a primeira parcela paga como uma "esmola" e afirmou que a categoria não se curvará na busca por seus direitos. Ela também reforçou que não haverá recuperação de dias parados até o pagamento integral dos salários.
 
Além do chamamento para suspender as aulas, o sindicato deve promover uma caravana por escolas de todo o Estado, para tentar garantir uma maior adesão à greve. Em várias cidades, professores e funcionários estão registrando boletins de ocorrência nas delegacias, denunciando o parcelamento dos salários. Há também convocação para um ato público no dia 12, contra projetos em tramitação na Assembleia Legislativa.
 
Em nota, Sartori afirmou que compreende os motivos da greve, mas lamentou a decisão, que "não ajuda em nada a resolver o problema". "Peço um mínimo de responsabilidade à oposição. O discurso fácil, que só agrada aos grupos de pressão, mas esquece da sociedade, produziu esse rombo das contas públicas", reforça o governador, mencionando a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que mudaria o repasse do duodécimo, derrotada em plenário no ano passado. Sartori garante que solicitou estudos que ofereçam "uma alternativa que amenize a situação dos servidores com salários menores".
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO