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Esportes

- Publicada em 06 de Setembro de 2017 às 12:38

'Não se trata de julgamento', diz presidente do Inter sobre relatório

Segundo Medeiros, o clube quer aprimorar seus procedimentos e não procurar culpados

Segundo Medeiros, o clube quer aprimorar seus procedimentos e não procurar culpados


CLAITON DORNELLES/JC
O presidente do Internacional, Marcelo Medeiros, quer deixar claro que o diagnóstico financeiro e seus desdobramentos ocorridos na reunião do Conselho Deliberativo de terça-feira (5), não podem ser considerados um julgamento da gestão passada. Segundo o mandatário, o Inter quer aprimorar seus procedimentos e não procurar culpados.
O presidente do Internacional, Marcelo Medeiros, quer deixar claro que o diagnóstico financeiro e seus desdobramentos ocorridos na reunião do Conselho Deliberativo de terça-feira (5), não podem ser considerados um julgamento da gestão passada. Segundo o mandatário, o Inter quer aprimorar seus procedimentos e não procurar culpados.
"Este trabalho ele tem como objetivo aumentar os controles de gestão, do clube, e melhorar as ferramentas da gestão do Inter. Neste sentido tem que deixar claro para toda torcida que não se trata de uma sindicância, uma auditoria, uma investigação, muito menos de um julgamento e muito longe disso de retaliação política. Este processo foi assinado em 10 de março, e no início de abril o Conselho Deliberativo deu um andamento às questões do exercício passado com a reprovação das contas e com alguns procedimentos fora da ordem do clube. Com este episódio, a empresa contratada apurou as informações, elas foram explanadas no âmbito do Conselho, foi nomeada uma comissão e o trabalho terá andamento dentro da casa democrática do Inter", disse.
Na noite de terça-feira, uma movimentada reunião do Conselho Deliberativo teve apresentada aos representantes da torcida o diagnóstico financeiro construído pela empresa Ernst & Young, que trabalhou por meses nos bastidores do clube.
Nele, uma série de irresponsabilidades financeiras foram atestadas. Saques milionários, aplicações indevidas, realização de atividades não previstas em contratos com pagamentos comprovados por recibos sem nota fiscal, entrega de notas em série e uma movimentação indevida que beira os R$ 40 milhões.
Formou-se, então, uma Comissão Especial que num prazo de 30 dias irá ouvir os envolvidos e buscar o rastro de tanto dinheiro desperdiçado.
"Isso aqui já foge à alçada da gestão executiva do clube. Nós fizemos um movimento inédito na história do Inter. Pela primeira vez um clube do Estado contrata uma das maiores consultorias do planeta para aprimorar seus processos. Não quero me precipitar, não gosto deste tipo de expressão [corrupção], tem algumas expressões usadas, de esfera política pública... Mas estamos tentando ter serenidade e aguardar uma instância criada dentro do Conselho Deliberativo", completou Medeiros.
Até o início de outubro, os membros da Comissão, presidida por José Amarante, não irão se manifestar publicamente e os documentos do relatório da Ernst & Young ficarão disponíveis para os conselheiros do Inter no departamento jurídico do clube. Quem optar por ver as 250 páginas do trabalho, porém, assinará um termo de responsabilidade contra o vazamento de informações.
Folhapress
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