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Convenção de Contabilidade

- Publicada em 04 de Setembro de 2017 às 15:53

Empreendedorismo alavanca presença das mulheres

Simone diz que abrir um negócio próprio virou solução para muitas mulheres

Simone diz que abrir um negócio próprio virou solução para muitas mulheres


ITAMAR AGUIAR/AGÊNCIA FREELANCER/DIVULGAÇÃO/JC
A presença feminina no ambiente das empresas tem aumentado nos últimos anos, mas ainda é um tabu difícil de ser quebrado quando o assunto é aceitação. Segundo levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as mulheres ocupam 37% dos cargos de direção e gerência; mas, quando o assunto são as grandes empresas, esse número cai para 10%.
A presença feminina no ambiente das empresas tem aumentado nos últimos anos, mas ainda é um tabu difícil de ser quebrado quando o assunto é aceitação. Segundo levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as mulheres ocupam 37% dos cargos de direção e gerência; mas, quando o assunto são as grandes empresas, esse número cai para 10%.
O painel Protagonismo feminino no ambiente corporativo, agendado para esta quinta-feira, tenta trazer à tona o debate, apresentando algumas alternativas utilizadas para fugir do preconceito ainda presente não só no ambiente profissional, mas na sociedade.
Uma das participantes, Simone Leite, presidente da Federação de Entidades Empresariais do Rio Grande do Sul (Federasul), observa que uma das medidas tomadas foi o empreendedorismo. Abrir um negócio virou a solução, mesmo àquelas sem vocação para liderar. "A mulher viu como oportunidade empreender, seja pela flexibilidade para com a vida pessoal, seja por necessidade, em virtude do desemprego", explica.
Quando o assunto é liderar médias e grandes empresas, a presidente identifica um problema: a insegurança. "Quando entrei na Federasul, convidei várias profissionais para trabalhar comigo, mas algumas me disseram que não estavam à altura do desafio", revela. Há ainda, conforme a dirigente, a submissão às opiniões, por exemplo, dos maridos ou namorados. "Já ouvi casos de uma candidata extremamente competente que declinou o meu convite, por conta da opinião do marido."
A ideia, com o painel, é incentivá-las a acreditar no seu próprio potencial e despertar o sentimento de liderança e gestão nas novas empreendedoras. "O setor de serviços e o comércio têm boa presença feminina, mas a agricultura e a indústria são majoritariamente compostas por homens. Queremos mostrar que lugar de mulher é onde ela quiser", afirma Simone.
Também participam no painel Maria Clara Cavalcante Bugarim, presidente da Academia Brasileira de Ciências Contábeis e detentora da Medalha João Lyra; e Sílvio Parodi Oliveira Camilo, pós-doutor em Ciências, membro da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração nas áreas temáticas de Estratégia, Finanças e Contabilidade.
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