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Economia

- Publicada em 29 de Setembro de 2017 às 18:46

Após recentes altas, dólar tem dia de correção e fecha trimestre em queda de 4,4%

Agência Estado
Após a moeda americana tocar o patamar dos R$ 3,20 durante o mês de setembro, os investidores aproveitaram o último dia útil para corrigir a alta acentuada, levando o dólar a fechar aos R$ 3,1666. Contribuíram também para o movimento vendedor os dados de inflação e de renda pessoal nos Estados Unidos abaixo do esperado.
Após a moeda americana tocar o patamar dos R$ 3,20 durante o mês de setembro, os investidores aproveitaram o último dia útil para corrigir a alta acentuada, levando o dólar a fechar aos R$ 3,1666. Contribuíram também para o movimento vendedor os dados de inflação e de renda pessoal nos Estados Unidos abaixo do esperado.
As perdas da moeda chegaram a ser invertidas pontualmente durante a manhã com a informação de que o presidente dos EUA, Donald Trump, teria se encontrado com Kevin Warsh, para sondar sobre o cargo de presidente do Federal Reserve (Fed). Warsh é um ex-diretor do Fed e fazia parte do Fórum de Políticas Estratégicas de Trump. Além disso, tem um perfil considerado progressista.
"Tivemos hoje um movimento de correção depois da moeda ter atingido os R$ 3,20 esta semana. Este movimento foi ajudado pelos dados mais fracos dos EUA", disse Bruno Foresti, gerente da mesa de câmbio da banco Ourinvest. O núcleo do índice de preços do PCE, a medida de inflação preferida do Federal Reserve, teve alta 1,3% em agosto, ante 1,4% na comparação anual A renda pessoal subiu 0,1% em agosto ante julho, ante previsão de avanço maior de 0,2%.
O operador da H.Commcor corretora Cleber Alessie Machado Neto também apontou para um movimento de correção. Para ele, o mercado encarou três fatores externos que impulsionaram o dólar mundo afora durante os últimos 15 dias: possível alta de juros nos EUA, enfraquecimento do euro com a reeleição da chanceler da Alemanha, Angela Merkel, e conflito geopolítico entre os EUA e a Coreia do Norte. "O caso Merkel passou, o conflito geopolítico se esvaziou e sobrou apenas a questão de alta de juros pelo Fed. No entanto, os investidores entenderam que os devidos ajustes já foram feitos e agora aproveitam para vender", disse Machado Neto
Ainda assim, a tendência do dólar, caso não haja surpresas negativas no front político, é de queda, corroborada pela melhora econômica. Além disso, Foresti, do banco Ourinvest, lembra que no fim do mês de outubro haverá fluxo de entrada mais acentuado devido às duas próximas rodadas de leilão do pré-sal. "Podemos esperar o dólar a R$ 3,10 até o final de novembro diante deste fluxo e se a denúncia contra Temer for barrada", acrescentou.
No mercado à vista, o dólar fechou em baixa de 0,53%, aos R$ 3,1666. O giro financeiro somou US$ 2,27 bilhões. Na mínima, a moeda ficou em R$ 3,1570 (-0,82%) e na máxima, R$ 3,1910 (+0,23%). No mês, o dólar terminou em alta de 0,55%, enquanto no trimestre houve queda de 4,39%.
No mercado futuro, o dólar para novembro caiu 0,61%, aos R$ 3,1770. O giro financeiro somou US$ 23,29 bilhões. Durante o pregão, a divisa oscilou de R$ 3,1695 (-0,84%) a R$ 3,2035 (+0,21%).
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