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Economia

- Publicada em 29 de Setembro de 2017 às 14:16

Sine tem 1,7 mil vagas para deficientes e reabilitados do INSS no Rio Grande do Sul

Candidatos a emprego foram à agência do Sine em Porto Alegre em busca de oportunidades

Candidatos a emprego foram à agência do Sine em Porto Alegre em busca de oportunidades


Stéphany Franco/Especial/JC
Stéphany Franco
Mais de 1,7 mil vagas estão sendo ofertadas no Rio Grande do Sul, nesta sexta-feira (29), no Dia D de Inclusão Social e Profissional das Pessoas com Deficiência (PCDs) e dos beneficiários reabilitados do INSS. A ação, que une Ministério do Trabalho e Fundação Gaúcha de Trabalho e Ação Social (FGTAS), quer romper dificuldades para inserir estes trabalhadores no mercado. As vagas continuarão a ser ofertadas nas 71 agências do Sistema Nacional de Emprego (Sine), mesmo após esta sexta-feira. Empresas têm de cumprir as cotas de contratação de pessoas com deficiência, previstas em lei, mas vagas não são preenchidas.
Mais de 1,7 mil vagas estão sendo ofertadas no Rio Grande do Sul, nesta sexta-feira (29), no Dia D de Inclusão Social e Profissional das Pessoas com Deficiência (PCDs) e dos beneficiários reabilitados do INSS. A ação, que une Ministério do Trabalho e Fundação Gaúcha de Trabalho e Ação Social (FGTAS), quer romper dificuldades para inserir estes trabalhadores no mercado. As vagas continuarão a ser ofertadas nas 71 agências do Sistema Nacional de Emprego (Sine), mesmo após esta sexta-feira. Empresas têm de cumprir as cotas de contratação de pessoas com deficiência, previstas em lei, mas vagas não são preenchidas.
O ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira (PTB), veio à Capital e destacou a ação do Dia D que ocorre em todo o Brasil. "O Dia D é uma ação importantíssima, pois a gente aproxima a sociedade, o setor produtivo e as pessoas com deficiência e reabilitadas das vagas de trabalho", destaca Nogueira. 
São 1.795 vagas nas 71 agências FGTAS participantes em todo o Estado. Entrevistas e seleções de emprego exclusivas para trabalhadores estão sendo feitas, além de atividades de orientação profissional e previdenciária. Quem tiver interesse em se candidatar às oportunidades de emprego deve comparecer a unidade do Sine na Rua José Montaury, 31, com a carteira de trabalho.
Até o primeiro trimestre de 2017, havia no Rio Grande do Sul 42.654 vagas reservadas para esse público, mas somente 27.048 foram ocupadas, com aproveitamento de 63,4%. A taxa de colocação ficou acima da do Brasil, cuja média é de 49,06%. O diretor-presidente da FGTAS, Gilberto Baldasso, observou que o Estado dobrou a oferta de vagas, que foi de 899 em 2016 e dobrou este ano para PCDs. São 292 vagas em Porto Alegre, diz Baldasso. "O que dificulta a mobilização das pessoas com deficiência para procurar emprego, muitas vezes, é o preconceito e a falta de instrução e apoio da família", ressaltou o diretor-presidente da FGTAS.
"Tem famílias que preferem que essa pessoa em condição especial fique em casa, justamente porque eles recebem benefício do governo. O Dia D é importante para mostrar que essas pessoas são capazes de ingressar mercado de trabalho", afirma Baldasso. 
Para a estudante de administração, Micheline Freitas, que está há 10 anos desempregada, a ação é de suma importância. Micheline entrou com o pedido de reabilitação no INSS de Canoas e foi encaminhada para o Sine em Porto Alegre para uma vaga no Hospital Moinhos de Vento. "É super importante que as instituições cumpram a lei de cotas, para que a gente não dependa do auxílio saúde", apontou a estudante.
Antônio Donizete, que está há um ano fora do mercado de trabalho, procura vagas no setor de montagem e metalurgia. "Fiquei sabendo do Dia D e vim ver se consigo me encaixar em alguma vaga, de preferência na área onde eu já tenho 9 anos de experiência", conta Donizete.
De acordo com a coordenadora estadual de inclusão de pessoas com deficiência e reabilitadas, Ana Costa, são ainda poucas as empresas abertas para receber PcDs. "A pessoa com deficiência enfrenta uma série de barreiras, seja na sociedade, seja nas empresas e para ela possa trabalhar, é necessário romper com esses paradigmas", lista Ana. Segundo a coordenadora, as dificuldades destes trabalhadores no mercado de trabalho vão da falta de acessibilidade para quem tem deficiência física à ausência de comunicação por libras para deficientes auditivos.
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