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- Publicada em 28 de Setembro de 2017 às 19:35

Juros de financiamentos do Bndes segue em 7% ao ano

As empresas que contraírem empréstimos e financiamentos no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Bndes) continuarão a pagar juros de 7% ao ano até o fim de 2017. O Conselho Monetário Nacional (CMN) decidiu não alterar a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) para o próximo trimestre.
As empresas que contraírem empréstimos e financiamentos no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Bndes) continuarão a pagar juros de 7% ao ano até o fim de 2017. O Conselho Monetário Nacional (CMN) decidiu não alterar a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) para o próximo trimestre.
A cada três meses, o CMN fixa a taxa para o trimestre seguinte. A TJLP tinha aumentado para 5,5% ao ano em janeiro de 2015, 6% em abril do mesmo ano, 6,5% em julho, 7% em outubro e 7,5% em janeiro de 2016, sendo mantida nesse nível até março deste ano. Em abril, foi reduzida para 7% ao ano, sendo mantida nesse nível no trimestre de julho a setembro.
O CMN decidiu que o Banco Central (BC) deverá contratar a Casa da Moeda para produção de 80% das cédulas e moedas programadas para 2018. Esse percentual da produção destinada à Casa da Moeda pode cair caso o preço pedido pela estatal não seja próximo ao pago no ano de 2017. Para comprar as novas cédulas e moedas, o BC deverá "buscará negociar preços compatíveis com aqueles contratados com a Casa da Moeda do Brasil em relação ao ano-calendário de 2017". Se os preços combinados não forem próximos aos obtidos neste ano, o BC "ficará autorizado a reduzir o percentual mínimo previsto".
 

Banco Central divulgará no último dia útil de cada mês valor da TLP

O diretor de Regulação do Banco Central (BC), Otavio Damaso, reafirmou nesta quinta-feira pontos da metodologia de cálculo da Taxa de Longo Prazo (TLP), que passa a ser a referência das operações de crédito com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Bndes) a partir de janeiro.
Pela metodologia estabelecida, a TLP será apurada mensalmente e composta pela variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e por uma taxa de juros prefixada. Conforme o BC, esta taxa prefixada será definida na data de contratação da operação de financiamento e valerá por todo o prazo em que os recursos permanecerem aplicados nessas operações.
O BC esclarece que vai estimar diariamente a estrutura a termo da taxa de juros das Notas do Tesouro Nacional - Série B (NTN-B), com base nas negociações de mercado desses títulos. Dessa estrutura, o BC vai retirar a informação diária sobre a taxa da NTN-B com vencimento cinco anos à frente.
"Ao final de cada mês, tira-se a média dessas taxas diárias vigentes nos três meses anteriores, e essa é a taxa que o BC vai divulgar", explicou Dâmaso.
"Diferentemente da Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), não haverá uma divulgação da TLP a vigorar para o período seguinte, já que ela só será conhecida após decorrido esse período. Em vez disso, o Banco Central vai divulgar no último dia útil de cada mês a taxa prefixada que compõe a TLP, para vigorar para todas as operações a serem contratadas no mês seguinte", acrescentou.
O diretor do BC lembrou ainda que operações realizadas com o Bndes até 1 de janeiro ainda terão como referência a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), que é definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) com base na meta de inflação e no risco País. Em sua reunião desta quinta-feira, o CMN vai determinar o percentual da TJLP para o último trimestre de 2017. Atualmente, a taxa está em 7% ao ano.
Para Damaso, com o estabelecimento desta metodologia para a TLP, a taxa será apurada com base em critérios objetivos e transparentes, definidos a partir de taxas praticadas no mercado financeiro. "Isso permite um ambiente mais favorável à condução da política monetária e à alocação da poupança doméstica em projetos de investimento, refletindo de forma mais adequada o custo de oportunidade dos recursos dos fundos que financiam as operações de longo prazo no Brasil", defendeu.