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Economia

- Publicada em 27 de Setembro de 2017 às 22:07

Oi pede à Justiça adiamento de assembleia de credores

Agência Brasil
A operadora Oi solicitou à Justiça que a assembleia-geral de credores da companhia seja adiada do dia 9 de outubro para o dia 23 outubro. O pedido foi encaminhado ao juiz titular da 7ª Vara Empresarial do Estado do Rio de Janeiro, Fernando Vianna.
A operadora Oi solicitou à Justiça que a assembleia-geral de credores da companhia seja adiada do dia 9 de outubro para o dia 23 outubro. O pedido foi encaminhado ao juiz titular da 7ª Vara Empresarial do Estado do Rio de Janeiro, Fernando Vianna.
No comunicado, a empresa telefônica pede que a primeira convocação seja no dia 23 de outubro, e se não houver quórum, que a segunda convocação seja realizada no dia 27 de outubro.
A companhia aguarda agora a decisão da Justiça.
Em reunião hoje (27), o Conselho de Administração da Oi não aprovou o plano de recuperação da empresa, que precisa ser apresentado dez dias antes da assembleia. A expectativa da operadora é acertar aporte de R$ 8 bilhões nas negociações entre credores e acionistas.
Em nota, a Oi informou que "vem incansavelmente empenhando todos os esforços para avançar nas negociações de um plano de recuperação judicial que seja equilibrado para todos os envolvidos neste processo e ao mesmo tempo garanta a sustentabilidade e perenidade da companhia, assegurando um fluxo de caixa adequado para a empresa".
De acordo com a empresa, foram fechados mais de 9.700 acordos com credores em todo o país, que irão receber créditos de até R$ 50 mil. O volume de créditos nos acordos firmados alcança em torno de R$ 112 milhões. Os credores podem aderir ao programa de negociação pela internet.
No entanto, a companhia reconhece que alguns pontos do plano de recuperação continuam indefinidos, como as dívidas com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
Nesta quinta-feira (28), o Conselho Diretor da Anatel discute se abre ou não processo pedindo a caducidade da concessão da empresa telefônica. As dívidas acumuladas somam R$ 65,4 bilhões em bônus, dívidas bancárias e responsabilidades operacionais.
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