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Economia

- Publicada em 25 de Setembro de 2017 às 17:16

Petróleo fecha em alta de mais de 3%, com Opep e plebiscito do Curdistão no radar

Agência Estado
Os contratos futuros de petróleo fecharam em forte alta nesta segunda-feira, 25, impulsionados pela possibilidade de extensão do acordo de corte na produção pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e pelo plebiscito de independência do Curdistão, após ameaças do presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, ao setor de petróleo da região.
Os contratos futuros de petróleo fecharam em forte alta nesta segunda-feira, 25, impulsionados pela possibilidade de extensão do acordo de corte na produção pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e pelo plebiscito de independência do Curdistão, após ameaças do presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, ao setor de petróleo da região.
Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para novembro fechou em alta de 3,08%, a US$ 52,22 por barril. Já na Intercontinental Exchange (ICE), o barril do petróleo Brent para dezembro, que passou a ser o contrato mais líquido, avançou 3,56%, a US$ 58,43.
"Os preços do petróleo têm aumentado nas últimas semanas devido, antes de mais nada, à evidência de que a Opep e os esforços da Rússia para reduzir o excesso de oferta global estavam mostrando resultados positivos e que o grupo estava surpreendentemente aderido ao acordo", disse o analista da Forex Fawad Razaqzada. "Falar que os cortes de produção poderiam ser estendidos tem proporcionado uma maior confiança aos investidores de que o movimento poderia ser sustentado", afirmou.
Em novembro, a Opep e outros dez grandes produtores de fora do cartel irão se reunir novamente, podendo estender os cortes "ou mesmo aprofundá-los", comentou o economista de commodities da Capital Economics, Thomas Pugh. Desde o começo do ano, o grupo vem procurando reduzir a produção combinada em 1,8 milhão de barris por dia, como parte de uma estratégia para aliviar o excesso de oferta global da commodity. Em maio, o acordo foi prorrogado até março de 2018.
Além da Opep, o plebiscito sobre a independência do Curdistão iraquiano também esteve no radar dos investidores. O presidente turco ameaçou fechar o gasoduto Curdistão-Turquia, que é administrado por Ancara. "Nós temos a torneira", comentou Erdogan.
A ameaça poderia afetar a economia da nação, caso ela opte por se tornar independente, já que o petróleo representa cerca de 80% da receita da região, que exporta mais de 400 mil barris de óleo cru por dia - aproximadamente o mesmo que outros países como Catar e Equador.
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