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Economia

- Publicada em 21 de Setembro de 2017 às 19:26

Brasil cria 35.457 vagas de emprego formal em agosto

Na agropecuária, 12.412 postos foram fechados em todo o País

Na agropecuária, 12.412 postos foram fechados em todo o País


/KÁTIA MARCON/EMATER/DIVULGAÇÃO/JC
O Ministério do Trabalho divulgou, nesta quinta-feira, que o Brasil abriu 35.457 vagas de emprego formal em agosto, conforme dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). O resultado decorre de 1.254.951 admissões e 1.219.494 demissões.
O Ministério do Trabalho divulgou, nesta quinta-feira, que o Brasil abriu 35.457 vagas de emprego formal em agosto, conforme dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). O resultado decorre de 1.254.951 admissões e 1.219.494 demissões.
Esse foi o quinto mês consecutivo e o sexto do ano em que o Caged registrou um número maior de contratações do que demissões. No acumulado dos oito primeiros meses deste ano, foram abertos 163.417 postos de trabalho. Nos últimos 12 meses, no entanto, o resultado ainda é negativo, com o fechamento de 544.658 vagas.
"Os números do Caged em agosto confirmam o processo de retomada gradual, mas firme e consistente, da nossa economia, como resultado das medidas adotadas pelo governo para o País voltar aos trilhos do crescimento", afirmou o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira.
O saldo do mês passado é o maior desde agosto de 2014, quando foram abertas 130.904 novas vagas. Depois, houve dois anos seguidos de redução, com saldos negativos em agosto de 2015 (-77.320 postos) e agosto de 2016 (-22.261 postos), na série ajustada.
O resultado de agosto foi puxado pelo setor de serviços, que gerou 23.299 postos formais em agosto. Em seguida, veio a indústria da transformação, com 12.873 vagas. Outros segmentos com resultado positivo foram comércio (10.721 vagas abertas), construção civil (1.017 novos empregos) e administração pública (528).
Por outro lado, a agropecuária liderou o grupo com fechamento de postos, com 12.412 empregos encerrados no mês. Em seguida estão serviços industriais de utilidade pública (-434) e indústria extrativa mineral (-135).
Segundo os dados do Caged, todas as regiões apresentaram crescimento do nível de emprego em agosto, com destaque para o Nordeste, que registrou 19.964 novos postos ( 0,32%). Na região Sul, foram 5.935 novas vagas ( 0,08%), um pouco acima do saldo do Centro-Oeste, com 4.655 vagas abertas ( 0,15%). As regiões Norte, com 3.275 novos postos ( 0,19%), e Sudeste, com 1.628 postos ( 0,01%), também tiveram crescimento no emprego formal. "Os números mostram que o crescimento do emprego e a recuperação da economia já ocorrem em todo o País", pontuou o ministro.
Entre os 26 estados e o Distrito Federal, 19 tiveram saldo positivo. O maior crescimento ocorreu em São Paulo, onde foram geradas 17.320 novas vagas, uma alta de 0,14% em relação ao mês anterior. No Rio Grande do Sul, foram fechados 1.375 postos de trabalho, um recuo de 0,05%.
A pesquisa mostra ainda que o salário médio de admissão com carteira assinada aumentou 11,58% acima da inflação. Em agosto, o valor alcançou R$ 1.495,00. No acumulado do ano, o ganho real é de 5,3%.
No entanto ainda é significativa a diferença em relação ao salário de demissão, que alcançou
R$ 1.709,00 em agosto. "O volume de pessoas que permanecem procurando emprego no mercado ainda é bastante elevado. O salário médio de admissão está sendo valorizado, mas a aproximação com o de demissão ainda não é sentida pela forte oferta de mão de obra", afirmou o coordenador-geral de Estatísticas do Ministério do Trabalho, Mário Magalhães.
Ele ressaltou que há um movimento cada vez maior de generalização na geração de empregos em vários setores e regiões.
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