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Mercado de Capitais

- Publicada em 18 de Setembro de 2017 às 20:15

Ibovespa sobe 0,31% e já testa os 76 mil pontos

O Índice Bovespa renovou seu recorde histórico nesta segunda-feira e atingiu, pela primeira vez no intraday, o patamar dos 76 mil pontos. Em um dia de noticiário doméstico brando, a subida das bolsas de Nova Iorque para novos patamares recordes acabou por dar impulso às ações brasileiras, mesmo que moderado. O Ibovespa terminou o dia em 75.990 pontos, em alta de 0,31%, depois de ter atingido a máxima de 76.403 pontos ( 0,85%).
O Índice Bovespa renovou seu recorde histórico nesta segunda-feira e atingiu, pela primeira vez no intraday, o patamar dos 76 mil pontos. Em um dia de noticiário doméstico brando, a subida das bolsas de Nova Iorque para novos patamares recordes acabou por dar impulso às ações brasileiras, mesmo que moderado. O Ibovespa terminou o dia em 75.990 pontos, em alta de 0,31%, depois de ter atingido a máxima de 76.403 pontos ( 0,85%).
A alta do dia foi possível graças à valorização das ações do setor financeiro, que operou majoritariamente em terreno positivo. Itaú Unibanco PN, ação mais importante do Ibovespa, subiu 0,71%, enquanto Banco do Brasil ON ganhou 1,38%.
A expectativa otimista para a economia e para os setores de mineração e siderurgia levou Vale ON a uma alta de 1,33%, que contribuiu para alavancar papéis como CSN ON ( 3,41%) e Gerdau PN ( 0,82%). Usiminas PNA subiu 7,14% e foi a maior alta entre as ações que integram o Ibovespa, refletindo particular otimismo dos investidores com a empresa, que passa por processo de reestruturação.
Na ponta contrária esteve JBS ON, liderando as perdas do índice, com -3,95%. A queda interrompeu uma sequência de três altas consecutivas e refletiu a decisão do Conselho de Administração da empresa de escolher José Batista Sobrinho como presidente do grupo, em substituição ao seu filho Wesley, preso na semana passada acusado de atuar no mercado com insider information.
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Dólar tem alta atrelada ao exterior

Em dia de noticiário interno mais ameno, o dólar operou em alta nesta segunda-feira, atrelado ao exterior. Lá fora, a moeda norte-americana deu continuidade ao movimento de correção iniciado na semana passada, especialmente ante moedas emergentes e ligadas a commodities, com os investidores na expectativa pelo principal evento da semana: a reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed). De acordo com profissionais, o mercado segue focado na possibilidade de o Fed anunciar a redução de seu balanço patrimonial, ou quem sabe um cronograma para isso, em busca, ainda, de pistas sobre uma nova elevação de juros nos EUA.
O Fed deverá anunciar o início do processo de redução de ativos financeiros (atualmente, em US$ 4,5 trilhões), que poderá começar já neste mês ou, no máximo, em outubro. Embora não seja esperada uma alta de juros nesta reunião - que começa nesta terça-feira e termina na quarta -, o comunicado deve sinalizar que existe grande chance de as taxas subirem em dezembro, sobretudo porque a inflação tem ganhado força diante da recuperação econômica e do mercado de trabalho muito próximo do pleno emprego.
No âmbito interno, o dia foi de calmaria no noticiário e agenda de indicadores esvaziada. Especialistas do mercado disseram que o discurso de posse da nova procuradora-geral da República, Raquel Dodge, e o do presidente Michel Temer foram dentro do esperado, ressaltando que suas ações tendem a ser mais cautelosas do que as de Rodrigo Janot.
No mercado à vista, o dólar fechou em alta de 0,66%, aos R$ 3,1338. O giro financeiro somou US$ 1,94 bilhão. No mercado futuro, o dólar para outubro subiu 0,79%, aos R$ 3,1430. O volume somou US$ 17,98 bilhões.