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Economia

- Publicada em 18 de Setembro de 2017 às 19:40

Diretor do Bndes diz que valor de devolução ao Tesouro pode ser revisto

Agência Estado
O novo diretor de Planejamento e Crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Bndes), Carlos da Costa, afirmou a jornalistas nesta segunda-feira (18), que os R$ 180 bilhões que o governo quer que a instituição devolva ao Tesouro são um valor "salgado". "Se comprometer o investimento, vamos ter que encontrar uma saída alternativa. Se os R$ 180 bilhões colocarem em risco a missão do Bndes eles não serão R$ 180 bilhões."
O novo diretor de Planejamento e Crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Bndes), Carlos da Costa, afirmou a jornalistas nesta segunda-feira (18), que os R$ 180 bilhões que o governo quer que a instituição devolva ao Tesouro são um valor "salgado". "Se comprometer o investimento, vamos ter que encontrar uma saída alternativa. Se os R$ 180 bilhões colocarem em risco a missão do Bndes eles não serão R$ 180 bilhões."
O presidente da instituição, Paulo Rabello de Castro, também havia criticado essa exigência do governo, ressaltando que é inviável e que é preciso que o Bndes fique com um caixa.
O governo solicitou o pagamento de R$ 180 bilhões de uma dívida de R$ 450 bilhões do Bndes. Segundo Costa, o banco avalia neste momento qual valor seria viável devolver. Ele, porém, evitou falar em números para os jornalistas.
Em palestra hoje na Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Costa defendeu que o Bndes continue a emprestar recursos para áreas importantes, como infraestrutura, inovação e para pequenas e médias empresas.
Costa defendeu também os empréstimos com juros subsidiados concedidos pelo Bndes por meio da Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP). Não fosse esse crédito, a situação da economia hoje estaria muito pior, disse em sua palestra, ressaltando que o pouco de investimento que aconteceu no Brasil foi por conta dessa taxa menor.
Para o diretor do Bndes, a TJLP deveria hoje ser de 6,3%. O indicador será substituído pela Taxa de Longo Prazo (TLP), o novo referencial para os empréstimos do banco.
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