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Economia

- Publicada em 18 de Setembro de 2017 às 21:59

Cooperativas de leite buscam auxílio do governo do Rio Grande do Sul

Representantes dos produtores estiveram em reunião na Casa Civil

Representantes dos produtores estiveram em reunião na Casa Civil


/NABOR GOULART/CASA CIVIL/DIVULGAÇÃO/JC
O chefe da Casa Civil, Fábio Branco, recebeu, nesta segunda-feira, representantes de cooperativas de leite, que vêm enfrentando dificuldades por causa da competição com o leite e seus derivados importados de países vizinhos, como Uruguai e Argentina. No encontro, ficou decidida a criação de um grupo de trabalho, com representantes das secretarias da Fazenda e do Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo, para identificar e sugerir mecanismos técnicos, tributários e de qualificação para os produtores.
O chefe da Casa Civil, Fábio Branco, recebeu, nesta segunda-feira, representantes de cooperativas de leite, que vêm enfrentando dificuldades por causa da competição com o leite e seus derivados importados de países vizinhos, como Uruguai e Argentina. No encontro, ficou decidida a criação de um grupo de trabalho, com representantes das secretarias da Fazenda e do Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo, para identificar e sugerir mecanismos técnicos, tributários e de qualificação para os produtores.
Para Branco, é preciso estimular a produtividade. "Para nossa cadeia (produtora de leite) se tornar mais competitiva, é preciso instrumentalizar as cooperativas com assistência técnica e aumentar o volume de produção", afirmou. O governo do Estado já está tomando medidas para reduzir os prejuízos do setor. O governador José Ivo Sartori assinou, durante a 40ª Expointer, decreto que muda as regras do Imposto Sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias (ICMS), suspendendo por 90 dias o Decreto nº 53.059/2016, que trata do diferimento para importação de leite para os centros distribuidores. E também não foi renovado o Decreto nº 50.645/2013, que dispõe sobre o diferimento para incentivo à importação de leite para a industrialização.
Os estoques de leite em pó estão altos no mercado nacional. Além do baixo consumo do produto, o volume de importação aumentou de forma desproporcional. Com isso, a indústria está reduzindo o preço pago ao produtor. Desde 2016, 100 mil toneladas de produto importado entraram no Brasil. No Rio Grande do Sul, entraram 64 mil toneladas, o equivalente a 47 dias de produção da bacia leiteira gaúcha.
Um estudo realizado pelas entidades cooperativadas na Câmara Temática do Leite mostra que 48% da produção é originária de pequenos produtores e cooperativas, e avalia que, com suporte técnico, a produtividade possa aumentar em até 15%.
Participaram da audiência o deputado estadual Edson Brum; a presidente do Conselho de Desenvolvimento Regional do Vale do Taquari (Codevat), Cíntia Agostini; o superintendente técnico operacional, Gerson José Lauermann, e o presidente do Sistema Ocergs, Vergílio Frederico Perius; o presidente da Consuel/Dália Alimentos, Gilberto Antônio Piccinini; e o engenheiro agrônomo da Cooperativa Languiru, Fernando Staggemeier.
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