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Economia

- Publicada em 14 de Setembro de 2017 às 18:31

Dólar tem leve queda ante outras moedas, influenciado por Coreia do Norte e inflação dos EUA

Estadão Conteúdo
O dólar teve leve recuo ante outras moedas fortes nesta quinta-feira (14), após relatos envolvendo a possibilidade de um novo teste de míssil por parte da Coreia do Norte. A questão reverteu o movimento de alta visto no início do dia, quando a divisa americana subiu ante outras principais, após dados de inflação acima do previsto.
O dólar teve leve recuo ante outras moedas fortes nesta quinta-feira (14), após relatos envolvendo a possibilidade de um novo teste de míssil por parte da Coreia do Norte. A questão reverteu o movimento de alta visto no início do dia, quando a divisa americana subiu ante outras principais, após dados de inflação acima do previsto.
No fim da tarde em Nova Iorque, o dólar caía a 110,53 ienes e o euro avançava a US$ 1,1909.
O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês), divulgado pelo Departamento do Trabalho, subiu 0,4% em agosto na comparação mensal. O núcleo do CPI subiu 0,2% na mesma base comparativa, o maior valor desde fevereiro, em linha com as expectativas de analistas consultados pelo The Wall Street Journal.
Os dados fornecem evidências de que a inflação começou a se firmar após uma recente desaceleração que alguns dirigentes do Fed descreveram como temporária. Alguns investidores estavam preocupados de que a tendência de uma inflação suave evitaria que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) elevasse os juros novamente. De acordo com os futuros dos Fed funds, compilados pelo CME Group, as chances de uma alta em dezembro subiram de 41,3% ontem para 52,9%.
Apesar de a inflação ter impulsionado o dólar, a moeda americana voltou a cair após notícias envolvendo a Coreia do Norte. Em entrevista à rede de TV Fox News, funcionários de defesa dos EUA comentaram que Pyongyang estaria preparando um novo lançamento de mísseis. O movimento vem após a imposição de novas sanções por parte do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), que fez o regime de Kim Jong-un ameaçar "afundar" o Japão e transformar os EUA em "cinzas e escuridão".
Ainda no mercado de câmbio, a libra alcançou o maior nível em um ano ante o dólar, após o Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) manter a taxa básica de juros inalterada em 0,25%, mas ressaltar que a maioria dos dirigentes considera apropriado retirar estímulos monetários "nos próximos meses". No fim da tarde, a libra saltava para US$ 1,3400.
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