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Economia

- Publicada em 12 de Setembro de 2017 às 20:24

Copom sugere moderar corte da taxa Selic

O Banco Central (BC) voltou a indicar que "uma redução moderada na magnitude de flexibilização" da política monetária "parece adequada" na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) em outubro. A avaliação consta da ata divulgada ontem. O documento cita ainda que os membros do comitê concordaram que "há benefícios em promover encerramento gradual de ciclos monetários".
O Banco Central (BC) voltou a indicar que "uma redução moderada na magnitude de flexibilização" da política monetária "parece adequada" na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) em outubro. A avaliação consta da ata divulgada ontem. O documento cita ainda que os membros do comitê concordaram que "há benefícios em promover encerramento gradual de ciclos monetários".
Na semana passada, ao reduzir a Selic em 1 ponto percentual, de 9,25% para 8,25% ao ano, o BC indicou que "as condições econômicas permitiram a manutenção do ritmo de flexibilização monetária nesta reunião". O parágrafo 23 do documento divulgado nesta terça-feira cita que os diretores do BC "avaliaram a conveniência de uma sinalização sobre as possíveis magnitudes de flexibilização na próxima reunião". Nesse debate, prevaleceu o entendimento de que é necessário "manter flexibilidade para a política monetária reagir a contento em caso de mudanças no cenário básico e no balanço de riscos".
Mesmo com essa ponderação, os membros do colegiado concordaram em "sinalizar de forma condicional que, caso a conjuntura evolua conforme o cenário básico do Copom, e em razão do estágio do ciclo de flexibilização, uma redução moderada na magnitude de flexibilização na próxima reunião parece adequada sob a perspectiva atual". A próxima reunião do grupo ocorre nos dias 24 e 25 de outubro.
Os membros do Copom avaliam que o processo de estabilização da economia brasileira se consolidou. Na ata divulgada ontem, eles afirmam que a atividade econômica deve seguir em trajetória de recuperação gradual, sendo que os primeiros sinais "já são perceptíveis".
"À medida que a recuperação avança, o crescimento do consumo deveria abrir espaço para a retomada do investimento", afirma a ata. "Há sinais de recuperação do emprego mesmo nessa fase do ciclo."
Para o BC, o conjunto de indicadores de atividade divulgados desde a reunião anterior do Copom, no final de julho, "mostra sinais compatíveis com a recuperação gradual da economia brasileira". "A economia segue operando com alto nível de ociosidade dos fatores de produção, refletido nos baixos índices de utilização da capacidade da indústria e, principalmente, na taxa de desemprego", acrescentaram os membros do colegiado.
O comportamento da inflação também permanece bastante favorável, "com diversas medidas de inflação subjacente em nível baixo, inclusive os componentes mais sensíveis ao ciclo econômico e à política monetária". Neste caso, a referência do colegiado é feita aos preços dos itens de serviços - mais suscetíveis à influência da Selic.
Após a surpresa com a forte queda do preço dos alimentos, o BC acredita que haverá "alguma normalização" em 2018. Os diretores do BC voltam a citar o risco de, diante da inflação próxima do piso da meta, ocorrer uma espécie de processo de "inércia desinflacionária".
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