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Economia

- Publicada em 12 de Setembro de 2017 às 17:07

Petróleo fecha em alta após queda na produção da Opep em agosto

Agência Estado
Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta terça-feira, ajudados pelo relatório mensal da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), que relatou uma queda em sua produção em agosto.
Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta terça-feira, ajudados pelo relatório mensal da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), que relatou uma queda em sua produção em agosto.
Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para outubro fechou em alta de 0,33%, a US$ 48,23 por barril. Já na Intercontinental Exchange (ICE), o barril do petróleo tipo Brent para novembro avançou 0,79%, a US$ 54,27.
Em seu relatório mensal de petróleo, a Opep afirmou que sua produção caiu pela primeira vez desde abril, em um sinal de que os esforços para controlar o excesso de oferta global estão sendo cumpridos. O cartel disse, nesta terça-feira, que a produção caiu para 32,76 milhões de barris por dia no mês passado e comentou que a demanda será maior do que o previsto anteriormente.
A Opep e outros dez grandes produtores, incluindo a Rússia, concordaram, pela primeira vez no fim do ano passado, para reduzir cerca de 2% da produção mundial de petróleo, a fim de drenar uma oferta excessiva global que manteve os preços mais baixos. "A Opep, obviamente, acha que está fazendo um bom trabalho", disse o vice-presidente sênior da Herbert J. Sims & Co, Donald Morton, que supervisiona uma mesa de energia.
A produção da Líbia, que prejudicou os esforços da Opep, caiu de forma significativa, enquanto a Arábia Saudita, maior produtor do grupo e maior exportador de petróleo do mundo, tem debatido a ampliação do pacto de redução da produção do cartel para além do prazo de março.
Nos EUA, o furacão Harvey interrompeu a produção de refinarias no Texas no mês passado, fazendo com que o Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) dos Estados Unidos possa apresentar um recorde no volume de óleo cru estocado, de acordo com o Goldman Sachs.
"O mercado está avaliando o que está acontecendo após o Harvey e o Irma e há preocupações de que a demanda esteja na Flórida", disse Miswin Mahesh, analista de petróleo da Energy Aspects. "Há também uma conversa sobre se a Opep irá estender seu acordo ou não e o mercado está pesando muitos resultados."
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