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Economia

- Publicada em 11 de Setembro de 2017 às 18:45

Natura espera melhorar nível de endividamento até o ano de 2022

Mercado da China está nos planos de expansão do grupo brasileiro

Mercado da China está nos planos de expansão do grupo brasileiro


/NATURA/DIVULGAÇÃO/JC
A Natura espera que seu nível de endividamento medido pela relação entre dívida líquida e Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) volte, em 2022, aos mesmos níveis que estava anteriormente à aquisição da The Body Shop. A informação foi dada durante teleconferência com analistas e investidores.
A Natura espera que seu nível de endividamento medido pela relação entre dívida líquida e Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) volte, em 2022, aos mesmos níveis que estava anteriormente à aquisição da The Body Shop. A informação foi dada durante teleconferência com analistas e investidores.
Conforme dados apresentados pelo novo vice-presidente de Transformação do Grupo Natura, Robert Chatwin, a alavancagem da companhia estava em 1,4 vez ao final de 2016, antes da aquisição. Após a transação, ao final de 2017, esse índice deve chegar a 3,6 vezes. A expectativa da companhia é retomar o patamar de 1,4 vez ao final de 2022.
O vice-presidente de Finanças e Relações com Investidores da Natura, José Roberto Lettiere, destacou que a companhia vai gerar fluxo de caixa livre, ainda que a estratégia contemple também alguns investimentos em Capex pela frente. A Natura realizou uma emissão de R$ 3,7 bilhões em notas promissórias para a aquisição da The Body Shop. As notas, cuja emissão foi anunciada no início de agosto, têm prazo de 180 dias.
Lettiere informou que, passado esse curto prazo das notas promissórias, a Natura já tem garantidos dois anos de financiamento bancário nas mesmas condições das notas promissórias e pelos mesmos bancos que encarteiraram as notas promissórias. Ao longo desse período, disse Lettiere, a empresa espera reestruturar essa dívida de forma a reduzir o custo de capital.
Segundo Chatwin, a Natura estuda o mercado de cosméticos na China. Ele respondeu a questionamento sobre os planos de expansão para o país asiático, mas afirmou que isso não seria feito de uma forma que comprometesse os valores da empresa. "As marcas The Body Shop, Natura e Aesop não acreditam em testes em animais. Nenhuma marca entraria na China comprometendo seus valores e sua ética", afirmou. "Estamos monitorando a situação na China de perto e, quando este se tornar um lugar para nós, isso vai permitir um potencial de crescimento", acrescentou.
Com a conclusão da aquisição da The Body Shop na semana passada, o Grupo Natura passa a ter atuação em 69 países, mas a China ainda não é um mercado explorado pelo grupo. Antes da compra da The Body Shop, uma parcela de 68% das receitas vinha do Brasil. Agora, apenas 47% das vendas líquidas são geradas no País, sendo outros 18% nos demais países da América Latina e 35% em outros continentes.
 
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