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Economia

- Publicada em 11 de Setembro de 2017 às 13:39

Bolsas da Europa fecham em alta com Coreia e enfraquecimento do Irma

Agência Estado
Os mercados acionários europeus fecharam em alta nesta segunda-feira, impulsionadas por um sentimento mais favorável ao risco refletido pelo enfraquecimento do furacão Irma ao chegar no Estado norte-americano da Flórida e pela Coreia do Norte não ter feito um novo teste de míssil no fim de semana, como era previsto na última sexta-feira.
Os mercados acionários europeus fecharam em alta nesta segunda-feira, impulsionadas por um sentimento mais favorável ao risco refletido pelo enfraquecimento do furacão Irma ao chegar no Estado norte-americano da Flórida e pela Coreia do Norte não ter feito um novo teste de míssil no fim de semana, como era previsto na última sexta-feira.
O índice pan-europeu Stoxx-600 fechou em alta de 0,98% (+3,68 pontos), aos 379,19 pontos.
A comemoração do reconhecimento da independência da Coreia do Norte, um feriado local no país, daria espaço para um novo lançamento de míssil por parte de Pyongyang, disse o Exército sul-coreano, que intensificou a defesa do país para um possível novo teste. No entanto, o fim de semana foi pacifico no Sudeste asiático.
Em uma manhã sem indicadores previstos, predominou um movimento de correção nas bolsas europeias, após o forte recuo visto na última sexta-feira, com receio em relação a Pyongyang.
O movimento de incerteza na última semana também teve outro catalisador: o furacão Irma. Acreditava-se que a tormenta chegaria à Flórida com categoria 5, a mais alta. No entanto, o Irma chegou com categoria 4 e foi perdendo força, tendo sido rebaixado a tempestade tropical na manhã desta segunda-feira. Apesar disso, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, decretou estado de "grande desastre" na Flórida e aprovou a ajuda do governo federal ao Estado.
Papéis de companhias ligadas ao setor de seguros operaram em forte alta, com a previsão das empresas europeias que atuam na área de que os preços se estabilizarão, apesar da avalanche de furacões neste ano.
De acordo com previsão do AIR Worldwide, a perda resultante do furacão Irma foi reduzida para a faixa entre US$ 20 bilhões e US$ 40 bilhões. Na liderança do setor, estiveram a suíça Swiss Re, que subiu 4,26%, e a alemã Hannover Re, que saltou 5,38%.
Em Londres, o índice FTSE-100 fechou em alta de 0,49%, aos 7.413,59 pontos. No radar dos investidores, esteve a votação de um projeto de lei defendido pelo governo britânico que visa converter cerca de 12 mil leis e regulamentos da União Europeia em um estatuto interno no dia em que o país sair do bloco comum. Bancos operaram em queda, afetados pela incerteza em relação à medida, mas a alta da Bolsa de Londres foi ajudada por mineradoras, que acompanharam o rali do cobre: a BHP Billiton subiu 1,21% e a Glencore avançou 1,72%.
O índice DAX, da Bolsa de Frankfurt, teve expansão de 1,39%, aos 12.475,24 pontos. A dissipação das incertezas fez com que o euro recuasse em relação ao dólar, dando sinal positivo para ganhos de exportadoras. A Volkswagen subiu 0,60% e a BMW avançou 0,43%.
Em Paris, o índice CAC-40 fechou em alta de 1,24%, aos 5.176,71 pontos. Entre as instituições financeiras, o Société Générale ganhou 2,19%; o BNP Paribas avançou 2,08% e o Crédit Agricole teve expansão de 2,52%.
Já o índice FTSE-Mib, da Bolsa de Milão, também foi ajudado por instituições financeiras, fechando em alta de 1,64%, aos 22.134,11 pontos, na máxima do dia. O Intesa Sanpaolo ganhou 1,49%; o Banco BPM saltou 2,76%; e o Unicredit subiu 2,69%.
Em Madri, o índice Ibex-35 fechou em alta de 1,91%, aos 10.322,60 pontos. Já o índice PSI-20, da Bolsa de Lisboa, teve avanço de 0,11%, aos 5.107,22 pontos.
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