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Economia

- Publicada em 08 de Setembro de 2017 às 15:11

Bolsas da Europa fecham sem direção única, em meio a incerteza generalizada

Agência Estado
As bolsas europeias fecharam sem direção única nesta sexta-feira (8), influenciadas por motivos diversos, como dados da China, o furacão Irma, que se aproxima do território americano, e a apreciação do euro. Além disso, um clima de incerteza relacionado a possíveis ações militares da Coreia do Norte no fim de semana também se refletiu nas praças europeias. O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta marginal de 0,15%, aos 375,51 pontos. Na comparação semanal, no entanto, o índice apontou queda de 0,16%, já que os últimos dias foram repletos de dados mistos.
As bolsas europeias fecharam sem direção única nesta sexta-feira (8), influenciadas por motivos diversos, como dados da China, o furacão Irma, que se aproxima do território americano, e a apreciação do euro. Além disso, um clima de incerteza relacionado a possíveis ações militares da Coreia do Norte no fim de semana também se refletiu nas praças europeias. O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta marginal de 0,15%, aos 375,51 pontos. Na comparação semanal, no entanto, o índice apontou queda de 0,16%, já que os últimos dias foram repletos de dados mistos.
Em Londres, o índice FTSE 100 sentiu o peso da balança comercial chinesa, que apontou desaceleração das exportações em agosto ante julho e ficou abaixo das projeções de analistas. O dado pressionou a cotação do cobre, já que a China é o maior consumidor de commodities metálicas, e provocou queda das ações de mineradoras. A Antofagasta recuou 3,72% e a Glencore 1,48%, enquanto a bolsa londrina em si fechou em baixa de 0,26%.
Ao mesmo tempo, as preocupações com o furacão Irma disseminaram incerteza nos mercados. A tormenta foi reduzida para a categoria 4 nesta manhã, mas sua periculosidade continua alta, uma vez que os ventos estão a uma média de 250 quilômetros por hora. Irma é o furacão mais poderoso já registrado no Oceano Atlântico e poderá chegar ao sul da Flórida no Domingo (10).
Também pressionou os índices europeus a apreciação do euro, que, na esteira do discurso do presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, de quinta-feira, 7, estendeu ganhos em relação ao dólar. Ao anunciar a manutenção da política monetária, Draghi disse que poderá delinear as principais questões do programa de relaxamento quantitativo (QE) na próxima reunião do Conselho, que acontece no fim de outubro, e disse que não comentaria sobre a taxa de câmbio. Dessa forma, com o euro em alta, as empresas europeias exportadoras foram penalizadas, pois seus produtos ficaram mais caros.
Em meio a esse cenário incerto, todas as bolsas oscilaram em margens curtas. Frankfurt subiu 0,06%, para 12.303,98 pontos, e Madri avançou 0,05%, para 10.129,60 pontos, enquanto Paris recuou 0,02%, para 5.113,49 pontos. Já Milão ganhou 0,25% e foi aos 21.776,66 pontos, enquanto Lisboa anotou os maiores ganhos, de 0,54%, fechando na pontuação máxima de 5.101,67 pontos.
Contribuindo com uma dose de cautela nos mercados, a Coreia do Sul expressou preocupações com a possibilidade de seu vizinho ao norte fazer uma nova demonstração de força no sábado, 9, quando a Coreia do Norte celebra o aniversário de sua fundação. No ano passado, na mesma data, o regime de Kim Jong-un fez um potente teste nuclear que provocou um terremoto de magnitude 5,3.
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