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Economia

- Publicada em 10 de Setembro de 2017 às 21:29

Uruguai quer atrair um milhão de brasileiros, diz subsecretário de Turismo

Liberoff diz que entre os diferenciais está o desconto de impostos

Liberoff diz que entre os diferenciais está o desconto de impostos


LUIZA ZENOBINI/ESPECIAL/JC
O Uruguai já é um destino tradicional dos brasileiros, especialmente dos gaúchos. Em estimativa, o governo vizinho acredita que 800 mil brasileiros visitaram o país em 2016. Com campanhas de fomento ao turismo, a expectativa dos hermanos é de que, até 2020, serão mais de um milhão de turistas vindos do Brasil, explica o subsecretário do Ministério do Turismo do Uruguai, Benjamin Liberoff, que esteve na Casa JC durante a Expointer, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio.
O Uruguai já é um destino tradicional dos brasileiros, especialmente dos gaúchos. Em estimativa, o governo vizinho acredita que 800 mil brasileiros visitaram o país em 2016. Com campanhas de fomento ao turismo, a expectativa dos hermanos é de que, até 2020, serão mais de um milhão de turistas vindos do Brasil, explica o subsecretário do Ministério do Turismo do Uruguai, Benjamin Liberoff, que esteve na Casa JC durante a Expointer, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio.
Fontes ligadas ao setor em Porto Alegre observam o crescimento da demanda para o país vizinho motivado por investimentos em publicidades e participações em feiras por parte do projeto Uruguay Natural, iniciativa de disseminação de informações do governo local.
O responsável pela agência de turismo Sepean, Bruno Dambros, explica que 7% dos pacotes comercializados pela agência têm como destino o Uruguai - número que, segundo ele, cresce anualmente. A maior procura ainda está direcionada às praias e, por isso, acaba sendo sazonal. Mas, como explica Dambros, os feriados também passaram a ser opção para os gaúchos pela proximidade - o que fez com que regiões menos tradicionais virassem opção. "Os brasileiros estão descobrindo os vinhedos uruguaios, e a procura por visitas guiadas ou experiências enogastronômicas nas bodegas tem crescido nos últimos tempos", comenta.
O objetivo de estimular o turismo, que hoje tornou-se uma das principais atividades econômicas do país, fez com que o governo mantivesse o que Liberoff chama de "política de não exportação de impostos". Em algumas modalidades, como serviços gastronômicos, as compras com cartões de crédito e débito emitidos fora do Uruguai têm o Imposto sobre Valor Agregado (IVA), devolvido na fatura, explica o representante do governo uruguaio.
No mesmo sentido está a devolução de 10,5% do arrendamento de imóveis com fins turísticos e do aluguel de carros. "Os brasileiros, em especial os gaúchos, procuram o país pelas semelhanças culturais, essa política tributária é importante como mais um ponto de competitividade", argumenta o ministro. O representante da Direção de Turismo da cidade de Maldonado, Javier Báez, lembra que, graças à isenção de taxas na contratação de serviços de catering (fornecimento de refeições preparadas para companhias aéreas) e outros que envolvem a organização de eventos, muitos brasileiros têm optado pela região do entorno de Punta Del Leste para realizar casamentos. A medida tem validade até abril de 2018, quando deve ser prorrogada.
Dambros, por outro lado, comenta que outros países abrem mão de impostos assim como o Uruguai. "Isso não impulsiona, necessariamente, o turismo quanto à escolha de países como destino de viagem dentro da América Latina, já que Argentina, Peru e outros locais também aplicam regras semelhantes de taxação", diz. Em sua avaliação, a publicidade e a presença constante de representantes do turismo no País em feiras, além da proximidade, são o que faz a diferença no momento de escolha do destino do gaúcho.
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