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Economia

- Publicada em 08 de Setembro de 2017 às 11:25

Dólar cai acompanhando desempenho no exterior

Agência Estado
Em dia de baixo volume de negócios devido ao feriado prolongado do Dia da Independência, o dólar pode ter um dia de ajustes para cima diante da desvalorização na semana (-1,34%). No entanto, o enfraquecimento da moeda americana no exterior pode pressionar a divisa para baixo, e a moeda no mercado brasileiro abriu em queda. Às 11h03min, o dólar caia 0,41%, negociado a R$ 3,090.
Em dia de baixo volume de negócios devido ao feriado prolongado do Dia da Independência, o dólar pode ter um dia de ajustes para cima diante da desvalorização na semana (-1,34%). No entanto, o enfraquecimento da moeda americana no exterior pode pressionar a divisa para baixo, e a moeda no mercado brasileiro abriu em queda. Às 11h03min, o dólar caia 0,41%, negociado a R$ 3,090.
Após encerrar no patamar de R$ 3,10 na quarta-feira - repercutindo ainda o enfraquecimento de uma segunda denúncia contra o presidente Michel Temer, após o imbróglio envolvendo as delações do caso JBS e comentários econômicos positivos do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles -, a moeda americana pode encontrar algum espaço para se ajustar para cima, uma vez que a cautela política ainda paira sobre os mercados.
Entre os fatos novos, a Polícia Federal prendeu na manhã desta sexta (8) em Salvador (BA), o ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB) no âmbito da Operação Cui Bono, um desdobramento da Lava Jato conduzido pelo Ministério Público Federal no Distrito Federal. Na última terça-feira, a PF encontrou em um imóvel na capital baiana que seria usado por Geddel um "bunker", com armazenagem de dinheiro em espécie, cujo valor chegou a R$ 51 milhões. A Polícia achou as digitais do ex-ministro no apartamento. A prisão e seus desdobramentos devem ser monitorados de perto, uma vez que Geddel era ex-ministro da Secretaria de Governo de Temer, o que pode enfraquecer o governo quanto às aprovações de reformas estruturais.
Segue também no radar dos investidores o depoimento do ex-ministro Antonio Palocci (Fazenda/Casa Civil - governos Lula e Dilma), que incriminou o ex-presidente Lula em ação sobre propinas da Odebrecht.
Ainda no Brasil, na quarta-feira (6), o Banco Central confirmou a expectativa do mercado e cortou em um ponto porcentual a Selic, para 8,25%, sinalizando redução do ritmo de afrouxamento monetário a partir de agora. No entanto, de acordo com um relatório da LCA, a sinalização já estava precificada e não deve causar muitos impactos.
No exterior, o dia é de fraqueza, o que pode pesar sobre os negócios locais. O Dollar Index - que mensura a moeda americana frente a outras seis moedas fortes - atingiu hoje o menor nível em 33 meses diante de um enfraquecimento das apostas para a elevação de juros nos EUA este ano. Contratos futuros acompanhados pelo CME Group sugerem uma possibilidade de apenas 32% de que o Fed aumente juros até dezembro. Em junho, a maioria das autoridades do Fed previa que haveria nova elevação ainda este ano.
A explicação para isso, de acordo com especialistas, é uma junção de fatores. Entre eles, os recentes dados fracos de inflação nos EUA, preocupações de que os furacões Harvey e Irma possam prejudicar alguns indicadores econômicos no curto prazo e tensões geopolíticas relacionadas à Coreia do Norte. Amanhã (09), o país comemora seu aniversário de fundação. No ano passado, Pyongyang aproveitou a data para realizar um teste nuclear.
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