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Economia

- Publicada em 07 de Setembro de 2017 às 19:52

Bolsas fecham sem direção única nos Estados Unidos

Estadão Conteúdo
Os mercados acionários americanos fecharam sem direção única nesta quinta-feira (7), influenciados por notícias corporativas e pelas perspectivas em torno do Federal Reserve (Fed, o banco central americano). Além disso, dados da economia americana abaixo do esperado e a questão do teto da dívida dos Estados Unidos também estiveram no radar dos investidores.
Os mercados acionários americanos fecharam sem direção única nesta quinta-feira (7), influenciados por notícias corporativas e pelas perspectivas em torno do Federal Reserve (Fed, o banco central americano). Além disso, dados da economia americana abaixo do esperado e a questão do teto da dívida dos Estados Unidos também estiveram no radar dos investidores.
O índice Dow Jones caiu 0,10%, aos 21.784,78 pontos; o S&P 500 recuou 0,02%, aos 2.465,10 pontos; e o Nasdaq teve alta de 0,07%, aos 6.397,87 pontos.
Múltiplos fatores influenciaram as bolsas de Nova Iorque nesta quinta-feira. Entre os dados da economia americana, destacaram-se os pedidos de auxílio-desemprego subiram 62 mil nos Estados Unidos na semana passada, sendo a maior alta semanal desde novembro de 2012, alcançando o maior nível desde abril de 2015. O número total de pedidos passou de 236 mil para 298 mil. A forte alta foi atribuída, pelo Departamento do Trabalho, à passagem do furacão Harvey, que interrompeu a atividade econômica no Texas e na Louisiana na semana passada.
O Harvey, no entanto, está longe de ser o único furacão a atingir o território americano. Preocupações com a aproximação do Irma, a tormenta mais forte já formada no Atlântico, aumentaram, já que o furacão está em rota de colisão com a Flórida e outros Estados do sul dos EUA.
No cenário político, pesou sobre os índices acionários a informação de que o presidente americano, Donald Trump, teria entrado em acordo com o líder democrata no Senado, Chuck Schumer, para alterar a forma como o Congresso eleva o teto da dívida dos EUA. O movimento fez com que investidores optassem por cautela nas negociações, atingindo, principalmente, papéis do setor financeiro. O Goldman Sachs caiu 1,37%; o J.P.Morgan recuou 1,75% e o Morgan Stanley cedeu 2,22%.
Além disso, preocupações em torno do futuro do Federal Reserve continuaram no radar. Segundo o Wall Street Journal, o diretor do Conselho Econômico Nacional, Gary Cohn, estaria praticamente fora da disputa em torno do comando da instituição, após ter criticado a resposta de Trump à violência em Charlottesville. Na quinta-feira, o vice-presidente do Fed, Stanley Fischer, anunciou que irá deixar o Fed em outubro.
A alta do Nasdaq foi sustentada por papéis de tecnologia. A Amazon.com subiu 1,21%, a Microsoft ganhou 1,28% e o Google avançou 0,84%. No entanto, a Apple fechou em queda de 0,40%, após o Wall Street Journal informar que falhas de produção na fabricação do iPhone 8 podem significar escassez de produtos do novo dispositivo no fim deste mês, de acordo com pessoas familiarizadas com o assunto.
Já os papéis da Walt Disney fecharam em queda de 4,37%, após o presidente-executivo (CEO) Robert Iger dizer que a gigante do entretenimento irá informar ganhos anuais "aproximadamente em linha" com o que a companhia gerou no fim do ano fiscal de 2016, de cerca de US$ 5,72 por ação, enquanto analistas esperavam US$ 5,89 por ação.
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