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Economia

- Publicada em 07 de Setembro de 2017 às 14:29

Bolsas europeias fecham sem direção única, após decisão do BCE

Agência Estado
Os mercados acionários europeus fecharam sem direção única nesta quinta-feira, na esteira da decisão de política manterão do Banco Central Europeu (BCE), que manteve inalteradas as taxas de juros e não deu sinalizações mais claras quanto ao futuro do programa de relaxamento quantitativo (QE, na sigla em inglês).
Os mercados acionários europeus fecharam sem direção única nesta quinta-feira, na esteira da decisão de política manterão do Banco Central Europeu (BCE), que manteve inalteradas as taxas de juros e não deu sinalizações mais claras quanto ao futuro do programa de relaxamento quantitativo (QE, na sigla em inglês).
O índice pan-europeu Stoxx-600 fechou em alta de 0,26% (+0,98 pontos), aos 374,93 pontos.
Nesta quinta-feira, o BCE manteve a taxa de refinanciamento em 0% e a taxa de depósito em -0,40%, como era amplamente esperado no mercado. As atenções se voltaram para a coletiva de imprensa do presidente da instituição, Mario Draghi, que afirmou que as condições financeiras ficaram mais apertadas devido à apreciação do euro. No entanto, ele ponderou que não há um alvo para a taxa de câmbio e que a moeda é importante para fatores como inflação e crescimento.
Em relação ao programa de compra de ativos do BCE, Draghi comentou que a maioria das decisões sobre o QE devem ser tomadas na reunião de política monetária de outubro. No comunicado, o banco central apenas manteve a sinalização de que pode ampliar o programa caso seja necessário. Atualmente, o ritmo mensal de compra está em 60 bilhões de euros, indo até o fim de dezembro.
Nem só de política monetária vivem os mercados acionários europeus. Dados mistos da economia do continente fizeram com que os investidores olhassem para os números positivos majoritariamente. Na manhã desta quinta-feira, a Eurostat informou que a economia da zona do euro cresceu acima do previsto anteriormente entre abril e junho. A segunda estimativa do Produto Interno Bruto (PIB) da região mostrou crescimento à taxa anualizada de 2,3% no segundo trimestre, a maior expansão desde o primeiro trimestre de 2011.
Na Alemanha, no entanto, a produção industrial mostrou estabilidade na passagem de junho para julho, enquanto analistas esperavam alta de 0,5%. O resultado abaixo das expectativas foi atribuído a uma forte queda na produção de energia, que superou os avanços modestos em manufatura e em construção. Apesar disso, o índice DAX, da Bolsa de Frankfurt, fechou em alta de 0,67%, aos 12.296,63 pontos.
A aproximação do furacão Irma dos Estados Unidos também esteve no radar. A possibilidade de que regiões produtoras de petróleo sejam atingidas fez com que os preços da commodity operassem em alta, ajudando companhias que trabalham com a matéria-prima, como a francesa Total (+0,69%). Essa alta ajudou o índice CAC-40, da Bolsa de Paris, a avançar 0,26%, aos 5.114,62 pontos.
Em Londres, o índice FTSE-100 fechou em alta de 0,58%, aos 7.396,98 pontos. A AstraZeneca, que fechou em alta de 4,32%, liderou os ganhos, após a Bristol-Myers Squibb dizer que sua combinação de imunoterapia melhorou a sobrevivência global, reativando a esperança da combinação de imunoterapia contra câncer da AstraZeneca.
O índice FTSE-Mib, da Bolsa de Milão, fechou nem queda de 0,42%, aos 21.722,51 pontos, enquanto o índice Ibex-35, de Madri, recuou 0,06%, aos 10.124,90 pontos. Em Lisboa, o índice PSI-20 teve baixa de 1,08%, aos 5.074,49 pontos.
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