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Economia

- Publicada em 07 de Setembro de 2017 às 11:26

Stihl investirá R$ 300 milhões na unidade de São Leopoldo

Cláudio Guenther e Sartori assinaram protocolo de intenções do investimento

Cláudio Guenther e Sartori assinaram protocolo de intenções do investimento


LUIz CHAVES/DIVULGAÇÃO/JC
Guilherme Daroit
A primeira parada da visita que o governador do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori, faz à Alemanha nesta quinta (7) e sexta-feira (8) já rendeu frutos. Na matriz da Stihl, gigante alemã fabricante de motosserras, a diretoria da empresa anunciou um investimento de 80 milhões de euros, cerca de R$ 300 milhões, na planta localizada em São Leopoldo. Serão construídos um novo centro de pesquisa e desenvolvimento e um novo prédio para as linhas de montagem, dentro do conceito da indústria 4.0.
A primeira parada da visita que o governador do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori, faz à Alemanha nesta quinta (7) e sexta-feira (8) já rendeu frutos. Na matriz da Stihl, gigante alemã fabricante de motosserras, a diretoria da empresa anunciou um investimento de 80 milhões de euros, cerca de R$ 300 milhões, na planta localizada em São Leopoldo. Serão construídos um novo centro de pesquisa e desenvolvimento e um novo prédio para as linhas de montagem, dentro do conceito da indústria 4.0.
Segundo o presidente da Stihl no Brasil, Cláudio Guenther, a modernização é necessária para manter a competitividade. O prédio atual de produção, que será desativado para dar lugar ao novo galpão, possui mais de 40 anos. Por conta disso, é mais barato construir um prédio novo do que adaptar a planta já existente aos conceitos da indústria 4.0. “Será uma fábrica dentro dos conceitos da indústria limpa, além de impulsionar a automatização, a robotização e a otimização dos processos”, conta Guenther.
O novo centro de pesquisa e desenvolvimento, que também substituirá o atual, segue o modelo do existente em Waiblingen. O espaço é estratégico para a empresa, segundo Selina Stihl, neta do fundador e integrante do Conselho Consultivo da empresa, por conta do desenvolvimento de tecnologias em cilindros. Hoje, mais de 80% de todos os cilindros utilizados pela Stihl em suas sete fábricas no mundo são produzidos em São Leopoldo. “O Brasil é muito importante para nós não só pelo mercado doméstico, mas também pela exportação, por isso estamos sempre investindo no País”, afirma Selina, que foi vice-presidente da Stihl no Brasil até o ano passado.
O novo centro de pesquisa e desenvolvimento, que terá 3,2 mil m² e consumirá um terço do total investido, deve ficar pronto em novembro de 2018 – a construtora já foi contratada nessa semana. A nova fábrica, por sua vez, que terá cerca de 13 mil m², deve entrar em produção no fim de 2019, segundo Guenther. O valor total anunciado será investido entre 2018 e 2020.
O governador comemorou a notícia, em especial a manutenção do quadro de cerca de 2 mil funcionários no Rio Grande do Sul, que pode ser expandido. “Isso mostra que a Stihl no Rio Grande do Sul terá sua continuidade garantida, que ela tem futuro e que espelha o Estado que desejamos”, afirmou Sartori. Secretário-adjunto de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, Evandro Fontana ainda ressalta a movimentação econômica que o investimento pode ocasionar no Estado.
“Grande percentual de tudo que a Stihl produz em São Leopoldo provém de empresas gaúchas, então gera-se um efeito cascata”, afirma Fontana. A qualificação da mão de obra e o posicionamento do Estado no Mercosul, com 70% do PIB da América do Sul localizado a menos de 1,5 mil km de Porto Alegre, também foram ressaltados por Fontana como atrativos para a Stihl.
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