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Economia

- Publicada em 05 de Setembro de 2017 às 18:47

Dólar recua e fecha aos R$ 3,11 em meio ao otimismo com governo

Agência Estado
O dólar rompeu o importante patamar dos R$ 3,12 e fechou cotado nesta terça-feira (5), aos R$ 3,1167 - menor nível em pouco mais de um mês -, o que, segundo especialistas, reflete a melhora da percepção em relação ao cenário político e não apenas ao quadro econômico.
O dólar rompeu o importante patamar dos R$ 3,12 e fechou cotado nesta terça-feira (5), aos R$ 3,1167 - menor nível em pouco mais de um mês -, o que, segundo especialistas, reflete a melhora da percepção em relação ao cenário político e não apenas ao quadro econômico.
O gatilho para isso foi o relato de ontem do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que sinalizou a possibilidade de anulação do acordo de delação premiada do dono da JBS, Joesley Batista, e de executivos do grupo, devido à omissão de crimes e referências indevidas ao Ministério Público e ao Supremo Tribunal Federal. Diante disso, o mercado encarou o episódio como um fator de enfraquecimento da segunda denúncia contra o presidente Michel Temer e, consequentemente, um fortalecimento do governo para seguir adiante com a reforma da Previdência.
"A queda do dólar foi um importante teste para ver o quanto o câmbio tinha de gordura com a parte política e o quanto tinha de gordura com a parte econômica", pontuou o diretor de câmbio do Banco Paulista, Tarcísio Rodrigues. Segundo ele, o dólar vinha numa tendência de baixa devido aos indicadores econômicos positivos e hoje mostrou força com o lado político, uma vez que há chance de retomada de confiança de parlamentares no governo.
De acordo com o economista-chefe do Banco Fibra, Cristiano Oliveira, "após o anúncio de ontem de Janot, o cenário político começa a ganhar mais força, uma vez que o presidente Michel Temer pode voltar a ter a tração parlamentar que tinha antes e seguir com a reforma da Previdência".
"O dólar pode até buscar um patamar ainda mais baixo se notarmos um avanço das reformas, no entanto, não podemos esquecer o risco no cenário internacional com os desdobramentos da Coreia do Norte", acrescentou o diretor do Banco Paulista.
Hoje, no início da tarde, a moeda americana chegou a renovar máximas ante o real em meio a uma piora em Wall Street depois que a Coreia do Norte divulgou comunicado afirmando que irá responder "do nosso próprio jeito" a qualquer nova sanção que possa ser imposta ao país, após o último teste de míssil no domingo, considerado o mais forte já lançado pelo regime de Pyongyang.
No mercado à vista, o dólar terminou em baixa de 0,68%, aos R$ 3,1167. O giro financeiro somou US$ 1,38 bilhão. Na mínima, a moeda ficou em R$ 3,1126 (-0,81%) e, na máxima, aos R$ 3,1278 (-0,32%).
No mercado futuro, o dólar para outubro caiu 0,79%, aos R$ 3,1275. O volume financeiro movimentado somou US$ 15,51 bilhões. Durante o pregão, a divisa oscilou de R$ 3,1225 (-0,95%) a R$ 3,1380 (-0,45%).
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