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Economia

- Publicada em 05 de Setembro de 2017 às 17:37

Cesta básica recua 1,72% em Porto Alegre

Itens como tomate e feijão ficaram mais baratos, segundo o Dieese

Itens como tomate e feijão ficaram mais baratos, segundo o Dieese


/CRISTIANO MARTINS/AG. PARÁ/FOTOS PUBLICAS/DIVULGAÇÃO/JC
Carolina Hickmann
A cesta básica de Porto Alegre registrou queda de 1,72%, ao passar de R$ 453,56 em julho para R$ 445,76 em agosto. As principais baixas diagnosticadas pelo Dieese, instituição responsável pela pesquisa, foram em tomate (-11,04%), feijão (-6,21) e banana (-5,68%). Mesmo assim, a cidade continua com o maior valor para o conjunto básico de alimentos entre as capitais desde setembro do ano passado.
A cesta básica de Porto Alegre registrou queda de 1,72%, ao passar de R$ 453,56 em julho para R$ 445,76 em agosto. As principais baixas diagnosticadas pelo Dieese, instituição responsável pela pesquisa, foram em tomate (-11,04%), feijão (-6,21) e banana (-5,68%). Mesmo assim, a cidade continua com o maior valor para o conjunto básico de alimentos entre as capitais desde setembro do ano passado.
A economista da entidade, Daniela Sandi, explica que as condições climáticas favoráveis incentivaram a baixa de preço, especialmente dos produtos in natura, o que tem impacto direto na população de menor renda. "O peso dos gastos com a alimentação no orçamento dessa população é proporcionalmente maior", lembra. Mesmo com a queda, a economista alerta que este valor está longe de ser o ideal.
Com a cesta básica mais cara do País, a estimativa da entidade é de que o salário-mínimo precisaria ser de R$ 3.744,83, ou seja, quatro vezes o vigente, para que uma família de quatro pessoas mantenha-se por um mês em Porto Alegre. "Ainda que houve valorizações importantes no mínimo nos últimos anos, o valor ainda está muito aquém do necessário", diz Daniela. Em agosto de 2016, o salário-mínimo ideal era de R$ 3.991,40, ou 4,54 vezes o piso em vigor, que equivalia a R$ 880,00.
Atualmente, o salário-mínimo nacional é de R$ 937,00, e a cesta básica em Porto Alegre corresponde a 51,71% deste montante. Em Salvador, local com menor valor (332,10), o mínimo corresponde a 38,52%. Junto à Capital, os valores mais caros para o conjunto de alimentos foram registrados nas cidades de São Paulo (R$ 431,66), Florianópolis (R$ 426,30) e Rio de Janeiro (R$ 410,43).
Ainda segundo a pesquisa, a maioria das capitais registrou quedas nos preços, principalmente no óleo de soja e açúcar, além do tomate e feijão, como em Porto Alegre. A pesquisa aponta quedas em Salvador (-7,05%), Campo Grande (-7,09%), Natal (-6,15%) e Recife (-5,84%). As altas foram registradas em Goiânia (0,04%), Maceió (0,91%) e Boa Vista (1,40%).
 
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