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Petróleo

- Publicada em 04 de Setembro de 2017 às 17:52

Petrobras sobe preço da gasolina pela 4ª vez seguida; alta total já é de 11%

Nova política de reajustes da estatal começou a valer em junho

Nova política de reajustes da estatal começou a valer em junho


/JOÃO MATTOS/ARQUIVO/JC
A Petrobras anunciou ontem o quarto aumento consecutivo no preço da gasolina, sob o argumento de que os preços internacionais subiram com os impactos do furacão Harvey nos Estados Unidos.
A Petrobras anunciou ontem o quarto aumento consecutivo no preço da gasolina, sob o argumento de que os preços internacionais subiram com os impactos do furacão Harvey nos Estados Unidos.
Desta vez, a alta será de 3,3% a partir da zero hora de hoje. Considerando os reajustes anteriores, a gasolina vendida pelas refinarias da Petrobras ficará 11% mais cara do que no fim de agosto.
O preço do diesel subirá 0,1%, informou a estatal. É o sexto aumento seguido, com alta acumulada de 8,9%.
Pela primeira vez desde que a política de preços foi revista, em junho, o reajuste teve que ser decidido pelos executivos que formam o Gemp (Grupo Executivo de Mercado e Preços) - o presidente da empresa, Pedro Parente, e os diretores financeiro e de Refino e Gás, Ivan Monteiro e Jorge Celestino, respectivamente.
A política dá autonomia à área técnica para decidir por reajustes, desde que a variação acumulada em um mês não passe de 7% - para cima ou para baixo.
"Na última semana, em face dos impactos do furacão Harvey na operação das refinarias, oleodutos e terminais de petróleo e derivados no Golfo do México, os mercados de derivados sofreram variações intensas de preços", disse a Petrobras, em comunicado.
 

Produção de petróleo recua 1,9% em julho, segundo a ANP

Campo de Lula, na Bacia de Santos, foi o maior produtor no período

Campo de Lula, na Bacia de Santos, foi o maior produtor no período


/STÉFERSON FARIA/AG. PETROBRAS/DIVULGAÇÃO/JC
A produção de petróleo e gás natural no País atingiu 3,346 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boe/d) em julho, informou ontem a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A produção de petróleo, isoladamente, totalizou 2,623 milhões de barris por dia (bpd), uma queda de 1,9% ante junho e crescimento de 1,5% comparado a igual mês de 2016.
"A redução em relação a junho se deve, principalmente, à parada programada da plataforma P-58, que opera na área denominada "Parque das Baleias" (áreas de desenvolvimento de Jubarte, Baleia Azul, Baleia Franca e Baleia Anã)", informou a ANP.
Já a produção de gás natural no Brasil ficou em 115 milhões de metros cúbicos por dia (m3/d), alta de 3,5% ante o mês anterior e de 7,3% em relação a julho do ano passado. Do total produzido, 96,3% foi aproveitado. Foram queimados 4,2 milhões de m3/d, retração de 6,3% comparado ao mês anterior e de 3,5% em relação ao mesmo mês em 2016.
No pré-sal, a produção também caiu. Foram extraídos 1,613 milhão de boe/d, queda de 4,3% ante junho. Na região, a produção de petróleo fechou em 1,293 milhão de bpd e a de gás, em 51 milhões de m3/d. O campo de Lula, na Bacia de Santos, foi o maior produtor de petróleo e gás natural. Produziu, em média, 789 mil bbl/d de petróleo e 34,2 milhões de m3/d de gás natural.