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Economia

- Publicada em 04 de Setembro de 2017 às 21:59

Mercado de insurtechs avança e ganhará mapeamento no Brasil

Ruivo cita o acesso às tecnologias

Ruivo cita o acesso às tecnologias


PWC/DIVULGAÇÃO/JC
Patricia Knebel
As insurtechs, empresas com soluções inovadoras para o mercado de seguros, começam a ganhar força no Brasil. Para entender o potencial deste mercado, a Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (camara-e.net) anunciou, na semana passada, que irá fazer um mapeamento do ecossistema no País.
As insurtechs, empresas com soluções inovadoras para o mercado de seguros, começam a ganhar força no Brasil. Para entender o potencial deste mercado, a Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (camara-e.net) anunciou, na semana passada, que irá fazer um mapeamento do ecossistema no País.
"Vamos fazer uma radiografia desse segmento, levantando as iniciativas com soluções de investimento, jornada do usuário, produtos, segurança, análise de dados e tecnologias futuras, entre outras categorias que compõem esse ecossistema", comenta o coordenador do Comitê de Insurtechs da camara-e.net, Gustavo Zobaran. Segundo ele, o mapa prevê um acompanhamento constante deste mercado, o que inclui a divulgação de dados a cada três meses.
O uso de machine learning, Big Data, Analytics e cloud, entre outras tecnologias, está transformando este mercado. Estas tecnologias permitem que as empresas coletem milhões de informações estruturadas e não estruturadas, analisem todos estes dados e passem a criar soluções mais personalizadas na oferta de um seguro para carro, casa ou tantos outros.
Logo que começaram a aparecer no mercado, estas startups focaram soluções capazes de oferecer uma interface mais moderna, acessível e rápida para as pessoas contratarem os serviços, como por meio de sites e aplicativos. Isso inclui, por exemplo, a possibilidade de fazer fotos de documentos com a câmera do celular em vez de preencher cadastros extensos.
Agora, nesta nova onda, o que se vê é um potencial importante de as insurtechs inovarem na oferta. O sócio da PwC Luis Ruivo comenta o caso de empresas que estão criando modalidades mais dinâmicas, e focadas na realidade atual do mercado.
Isso fica claro quando um usuário passa a conseguir fazer o seguro de sua câmera fotográfica supermoderna e cara por um tempo específico, como o tempo de uma viagem. Ele pode ativar e desativar, pelo smartphone, exatamente para o período que deseja. Ou o de uma pessoa que trabalha como motorista do Uber, e pode acionar o seguro do seu carro apenas quando estiver usando ele durante o trabalho.
Mas é possível ir ainda mais longe, como criar um canal de cotação e vendas pelo WhatsApp e automatizar processos, colocando robôs para conversar com os potenciais clientes. Ou usar Big Data para fazer uma análise mais apurada dos riscos.
"Muitas tecnologias, que antes estavam inacessíveis, agora são uma realidade também para as pequenas empresas e os profissionais liberais. Isso ajudar a viabilizar uma experiência mais inteligente para os clientes", comenta Ruivo. Há três anos, o termo insurtech praticamente não existia. Hoje, são cerca de 800 empresas do segmento listadas no mundo.
Os players tradicionais de seguro estão atentos a este movimento. Segundo dados do Global Insurtech Report 2017, da PwC, 45% das empresas ouvidas mantêm parcerias com insurtechs. Em 2016, na primeira edição do levantamento, eram apenas 28%. Executivos de companhias de seguros estão atentos às oportunidades oferecidas pelas insurtechs: para 52% dos entrevistados, a disrupção representa, hoje, o principal foco da estratégia de crescimento.
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