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Economia

- Publicada em 01 de Setembro de 2017 às 18:29

Cautela reduz perdas do dólar, mas moeda termina no patamar de R$ 3,14

Agência Estado
O dólar fechou em queda, mas reduziu as perdas ante o real nesta tarde de sexta-feira (1), uma vez que os investidores assumiram uma posição mais defensiva - em torno dos R$ 3,14 -, se preparando para o final de semana. Contribuiu também para este movimento uma invertida do Dollar Index - que mede a moeda americana contra uma cesta de seis moedas fortes - que passou a subir em meio a uma releitura do relatório de emprego nos EUA (payroll), impactos sobre o euro e um indicador americano de indústria positivo.
O dólar fechou em queda, mas reduziu as perdas ante o real nesta tarde de sexta-feira (1), uma vez que os investidores assumiram uma posição mais defensiva - em torno dos R$ 3,14 -, se preparando para o final de semana. Contribuiu também para este movimento uma invertida do Dollar Index - que mede a moeda americana contra uma cesta de seis moedas fortes - que passou a subir em meio a uma releitura do relatório de emprego nos EUA (payroll), impactos sobre o euro e um indicador americano de indústria positivo.
"Já é rotina o investidor assumir posição defensiva na sexta-feira à tarde por causa do final de semana. Além disso, depois que o dólar atingiu o patamar dos R$ 3,13, abriu oportunidade de compra", disse o diretor de câmbio da Abrão Filho, Fernando Oliveira.
De acordo com profissionais do mercado, a busca por proteção foi mais acentuada por parte dos investidores estrangeiros, uma vez que segunda-feira (4) é feriado do Dia do Trabalho nos EUA.
Entre os motivos destacados para a cautela estão a possibilidade de nova denúncia contra o presidente Michel Temer e eventuais delações, entre elas, a do doleiro Lúcio Funaro, que retornou ao Supremo Tribunal Federal (STF) ontem, após passar por ajuste na Procuradoria-Geral da República (PGR), com quem o investigado firmou o acordo.
Pela manhã, o dólar chegou a cair com força ante o real, após a divulgação do Produto Interno Bruto (PIB), que cresceu 0,2% no segundo trimestre ante o primeiro.
Corroborou para uma perda mais forte no câmbio mais cedo o relatório de empregos nos EUA, que mostrou criação de 156 mil vagas em agosto, abaixo da expectativa de geração de 179 mil postos. No entanto, durante a tarde, houve uma releitura do resultado, com alguns analistas observando que a economia americana já está em pleno emprego e que criação mensal acima de 150 mil vagas é suficiente para um aperto monetário. Esta percepção vez com que o Dollar Index passasse a subir.
Outros pontos contribuíram para o fortalecimento do dólar no exterior, movimento que foi replicado internamente. Após atingir máximas em reação ao payroll, o euro passou a se enfraquecer na esteira de relatos de que o Banco Central Europeu (BCE) pode adiar a decisão final sobre o programa de relaxamento quantitativo (QE) do ano que vem. Além disso, o índice de gerentes de compras (PMI) do setor industrial dos EUA calculado pelo ISM subiu a 58,8 em agosto, de 56,3 em julho.
No mercado à vista, o dólar terminou em baixa de 0,13%, aos R$ 3,1451. O giro financeiro somou US$ 1,10 bilhão. Na mínima, a moeda ficou em R$ 3,1231 (-0,83%) e, na máxima, aos R$ 3,1481 (-0,04%).
No mercado futuro, o dólar para outubro caiu 0,22%, aos R$ 3,1535. O volume financeiro movimentado somou US$ 14,33 bilhões. Durante o pregão, a divisa oscilou de R$ 3,1340 (-0,83%) a R$ 3,1590 (-0,04%).
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