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Música

- Publicada em 27 de Setembro de 2017 às 01:20

The Who faz apresentação antológica em Porto Alegre

Em boa forma e com muito bom humor, o The Who fez um show de rock enérgico e vibrante

Em boa forma e com muito bom humor, o The Who fez um show de rock enérgico e vibrante


Fredy Veira/JC
Pete Townshend abriu o show do The Who no Anfiteatro Beira-Rio, nesta terça-feira (26), pedindo desculpas por ter demorado tanto tempo para a banda vir ao País. Ao final da espetáculo, deu a entender que o grupo, com mais de 50 anos de estrada, não seguirá tocando junto por muito mais tempo. Assim é possível resumir o sentimento dos fãs do The Who após esta passagem por Porto Alegre e pelo Brasil: a alegria de ver uma lenda do rock tocar pela primeira e a convicção de ter feito isto no momento certo e possivelmente última vez.
Pete Townshend abriu o show do The Who no Anfiteatro Beira-Rio, nesta terça-feira (26), pedindo desculpas por ter demorado tanto tempo para a banda vir ao País. Ao final da espetáculo, deu a entender que o grupo, com mais de 50 anos de estrada, não seguirá tocando junto por muito mais tempo. Assim é possível resumir o sentimento dos fãs do The Who após esta passagem por Porto Alegre e pelo Brasil: a alegria de ver uma lenda do rock tocar pela primeira e a convicção de ter feito isto no momento certo e possivelmente última vez.
Em boa forma e com muito bom humor, Townshend, Roger Daltrey, Zak Starkey e Jon Button, acompanhados de uma grande banda de apoio, fizeram um show de rock enérgico e vibrante. A apresentação começou pontualmente às 21h30min, com I can’t explain, e durou exatas 2 horas, fechando com Substitute – em um show sem bis, porque Daltrey sequer se deu ao trabalho de sair do palco após a performance apoteótica de Won't Get Fooled Again, canção que também encerrou o show da banda no Rock in Rio. Entre uma e outra canção, o público vibrou com hits como Who Are You, The Kids Are Alright, Bargain, Pinball Wizard e Baba O'Riley.
Relaxados e bem humorados no palco, Townshend fez uma pausa durante o show para tomar goles de chá e Daltrey arrancou risadas do público antes de cantar Behind Blue Eyes: "esta não é uma canção do Limp Bizkit". Outro momento marcante do show foi a instrumental The Rock, tocada durante um set de canções da opera rock Quadrophenia. Enquanto a banda executava a canção, o telão mostrava uma colagem de acontecimentos históricos, da queda do muro de Berlim a guerra do Iraque e do 11 de setembro aos atentados de Paris. Ao final da canção, o público resolveu completar a narrativa puxando um coro de "Fora Temer".
Na pista, era normal ver fãs emocionados. De fato, o The Who fez um show antológico, que será falado e ficará na lembrança de quem viu por muito tempo – e que mais gente poderia ter visto, já que acabaram sobrando lugares na pista e na arquibancada.

Def Leppard empolga, mas reúne pequeno público

Def Leppard abriu a noite, apresentando sucessos como Love Bites e Lets Get Rocked

Def Leppard abriu a noite, apresentando sucessos como Love Bites e Lets Get Rocked


Fredy Veira/JC
Abrindo a noite para o The Who, o Def Leppard fez uma apresentação performática e divertida, mas subaproveitada. A banda de hard rock subiu no palco 15 minutos antes da hora agendada do show, 19h45min. Quando tocava o sucesso romântico Love Bites, a maior parte do público ainda estava chegando ao Beira-Rio.
Com duas audiências diferentes dividindo o Beira-Rio, a banda inglesa demorou pra empolgar, mas o conseguiu fazendo uma citação a Heroes, sucesso de David Bowie, e depois encaixando em sequência os hits Hysteria, Pour some Sugar on Me, Let's Get Rocked e Rock of Ages.