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cinema

- Publicada em 18 de Setembro de 2017 às 20:22

Documentário O piano que conversa exala beleza sonora

Documentário O piano que conversa destaca Benjamim Taubkin

Documentário O piano que conversa destaca Benjamim Taubkin


ANTÕNIO BRASILIANO/DIVULGAÇÃO/JC
Para aqueles que apreciam com ardor uma boa música instrumental e acham, em certa medida, enfadonhos os depoimentos de documentários tradicionais, O piano que conversa é a melhor indicação. A esses espectadores, fica a ressalva que assistirão um documentário musical em estrito senso, seguindo a figura do maestro Benjamim Taubkin, em que as sonoridades ocupam todos os destaques. A produção é assinada pelo diretor Marcelo Machado, que em 2012 lançou Tropicália. 
Para aqueles que apreciam com ardor uma boa música instrumental e acham, em certa medida, enfadonhos os depoimentos de documentários tradicionais, O piano que conversa é a melhor indicação. A esses espectadores, fica a ressalva que assistirão um documentário musical em estrito senso, seguindo a figura do maestro Benjamim Taubkin, em que as sonoridades ocupam todos os destaques. A produção é assinada pelo diretor Marcelo Machado, que em 2012 lançou Tropicália. 
O documentário é apresentado com a premissa de ser uma imersão sonora e imagética que evidencia conexões humanas por meio da música e, nesse aspecto, não haveria melhor sinopse. É um filme sem palavras, os diálogos são por notas musicais e olhares. Ninguém fala para a câmera, ela persegue encontros entre o pianista com mais de 20 músicos de países de quatro continentes - Brasil, Coreia do Sul, Bolívia, Polônia, Israel e Moçambique. O cineasta declarou que seu objetivo era registrar a música na sua essência.
O piano que conversa já começa com takes dos movimentos que carregadores precisam fazer para realizar a mudança de um desses grandes instrumentos de cauda. De início, já está posto o protagonista do título: o piano acaba sendo um personagem, não um narrador, como arquitetado anteriormente. "A música aleatória, os rangidos e mesmo suas reações aos impactos pareciam mostrar que ele tem vida própria. Percebi também que apesar da sua complexidade, peso e tamanho, ele podia soar leve nas mãos do instrumentista (Taubkin), dividindo com ele esse papel", comentou Machado.
O filme foi o vencedor do Prêmio Petrobrás (Festival In-Edit Brasil) de melhor longa nacional, na categoria Júri Popular, e já foi apresentado na Cinemateca Boliviana, em La Paz. Em 6 de outubro, terá projeção no Mimo Festival Paraty, no Rio de Janeiro. O título será exibido também na Womex, na Polônia, de 26 a 28 de outubro, na Library - novo conceito dentro da feira em que o filme fica em uma sala especial para exibição on demand. O documentário tem o apoio do Canal Curta! e foi realizado com recursos do Fundo Setorial Audiovisual e da Agência Nacional do Cinema (Ancine). "Uma joia de sensibilidade", declarou Fernando Meirelles sobre a produção.
A obra de Taubkin tem um caráter universal: ele é um músico dos mais completos. Sem estar calcado na palavra, em nomes, em definições, o filme exala beleza sonora. Os registros das composições e arranjos surgidos nos encontros são uma experiência musical que não tem o propósito de ser uma cinebiografia do artista. Trabalhando em um universo que vai da música instrumental brasileira à do mundo, o pianista tem viajado há quase 25 anos como instrumentista e curador.

Amor e arte

Longa franco-belga Rodin relembra o célebre escultor

Longa franco-belga Rodin relembra o célebre escultor


MARES FILMES/DIVULGAÇÃO/JC
Com roteiro e direção de Jacques Doillon - de O jovem assassino, Muito (pouco) amor e O casamento a três -, estreia o drama franco-belga Rodin, protagonizado por Vincent Lindon (Diário de uma camareira). Ainda com Izia Higelin e Séverine Caneele no elenco, o longa foi selecionado para a mostra oficial de Cannes neste ano.
Na Paris de 1880, Auguste Rodin finalmente recebe, aos 40 anos, sua primeira encomenda do Estado: A Porta do Inferno, obra composta de figuras que farão sua glória, como O Beijo e O Pensador. Ele divide sua vida com Rose, sua eterna companheira, quando conhece a jovem Camille Claudel, sua aluna mais talentosa, que rapidamente torna-se sua assistente e, em seguida, sua amante.
Dez anos de paixão, mas também uma década de admiração e cumplicidade compartilhada se passa entre os dois. Após a dissolução da relação, Rodin continua a trabalhar com determinação. Ele deve encarar a rejeição e o entusiasmo que a sensualidade da sua escultura provoca e assina com seu Balzac, rejeitado enquanto vivo, ponto de partida incontestável da escultura moderna. 

Agruras de uma separação

Divórcio tem Camila Morgado e Murilo Benício no elenco

Divórcio tem Camila Morgado e Murilo Benício no elenco


GUILHERME MAIA/DIVULGAÇÃO/JC
Camila Morgado e Murilo Benício estrelam o longa brasileiro Divórcio, comédia romântica que promete ser das mais divertidas. A direção é de Pedro Amorim (que lançou Mato sem cachorro). Com roteiro de Paulo Cursino, a trama acompanha a história de Noeli (Camila) e Júlio (Benício), casal humilde que enriquece quando cria o molho de tomate Juno, que se torna um sucesso nacional.
Com o passar dos anos, já donos de uma grande empresa e com muito dinheiro, os dois se distanciam. E um incidente na estrada é a gota d'água para a separação do casal. Enquanto buscam o melhor advogado para defender o patrimônio de cada um, o ex-casal se envolve em um processo de divórcio cheio de confusões e momentos hilários.
Divórcio também apresenta Thelmo Fernandes (Sob Pressão) como Milton, amigo que dá os piores conselhos para Júlio, e Luciana Paes (TOC - Transtornada, Obsessiva, Compulsiva) como Sofia, melhor amiga sem noção de Noeli.

Cenas de ação e ironia

Dirigido por Michael Cuesta, O assassino: O primeiro alvo acompanha Stan Hurley (Michael Keaton), um agente da CIA, que recebe a tarefa de treinar Mitch Rapp (Dylan O'Brien). O pupilo é um ex-soldado das forças especiais que está devastado após a morte de sua noiva durante um atentado terrorista.
A missão para o veterano da Guerra Fria é a mais complexa que recebeu desde então. Ação, emoção e tensão dominam o filme que reúne ainda os atores Taylor Kitsch, Scott Adkins, Sanaa Lathan e Shiva Negar.

mais

  • Uma jovem de 14 anos precisa trabalhar por uma semana como parte de um projeto escolar. Então, sua mãe arranja um estágio para a menina na companhia de seguros onde trabalha. Porém, enquanto reorganiza um armário, a jovem descobre alguns segredos desagradáveis que a empresa mantém escondido e que podem envolver sua mãe. A garota do armário, de Marc Fitoussi.
  • O drama biográfico francês 150 Miligramas tem direção de Emmanuelle Bercot. Na trama, Irene é uma médica especializada em doenças pulmonares. Ela começa a suspeitar de recentes mortes e relacioná-las com a prescrição de remédios específicos. Suas investigações a levarão até uma empresa farmacêutica que controla a produção da droga.
  • Às 10h de sábado, o Cineflix do Shopping Total (Cristóvão Colombo, 545) exibe sessão especial do documentário Um dia eu voltaria, da escritora Letícia Mello. Baseado na obra Do for Love - que significa "Faça por amor" -, o filme mostra o retorno da autora ao Sudeste asiático, por onde passou em 2013 quando viajou sozinha por seis meses fazendo trabalho voluntário em troca de comida e acomodações. A produção é 100% independente e tem direção de Lucas Bogo. Após a exibição, haverá sessão de autógrafos do livro no espaço Nós Coworking.
  • Neste sábado, às 18h, acontece o lançamento do livro Super-8 no Brasil: Um Sonho de Cinema, no saguão da Cinemateca Capitólio Petrobras (Demétrio Ribeiro, 1.085), com a presença do autor, Antonio Leão da Silva Neto. Na sequência, às 19h, terá sessão do raro média-metragem A palavra cão não morde, de Sérgio Amon e Roberto Henkin, seguida de um debate sobre a produção em Super-8 no Estado. Participam o autor os cineastas Giba Assis Brasil e Carlos Gerbase. Entrada franca.
  • O Festival de Cinema Acessível Kids segue sua programação neste domingo, às 15h, com Meu Malvado Favorito. A sessão ocorre na Cinemateca Paulo Amorim da Casa de Cultura Mario Quintana (Andradas, 736), com entrada franca. Um dos grandes sucessos da Disney será exibido, pela primeira vez no evento, com três recursos de acessibilidade: audiodescrição, legendas e Libras.